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Kiev tem escassez de energia crítica em meio a apagões na Ucrânia

Ataques russos já destruíram 40% do sistema de eletricidade; população enfrenta temperaturas negativas

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Para atender a população, que enfrenta temperaturas abaixo dos 0ºC em meio ao inverno, autoridades de Kiev começaram a disponibilizar "centros de aquecimento" pela cidade, movidos a geradores | Divulgação/Governo da Ucrânia
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As forças russas continuam atacando infraestruturas de energia na Ucrânia, deixando milhares de moradores sem eletricidade. Segundo o chefe da Ukrenergo, Volodymyr Kudrytsky, a situação é crítica sobretudo na capital, Kiev, que está enfrentando, neste sábado (19.nov), "um enorme déficit" de energia em meio aos apagões no país.

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"Entendemos que o inimigo quer destruir nosso sistema de poder em geral, para causar longas interrupções. Precisamos nos preparar para possíveis interrupções longas, mas no momento estamos introduzindo cronogramas que são planejados e farão de tudo para garantir que as interrupções não sejam muito longas", disse Kudrytsky.

Para atender a população, que enfrenta temperaturas abaixo dos 0ºC em meio ao inverno, autoridades de Kiev começaram a disponibilizar "centros de aquecimento" pela cidade, movidos a geradores. Nos locais, os moradores podem se aquecer, recarregar celulares e beber chá. O mesmo é feito em Kherson, onde os ucranianos fazem um contra-ataque.

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Na 6ª feira (18.nov), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que, até o momento, 40% de todo o sistema de energia foi destruído por bombardeios russos, deixando mais de 10 milhões de pessoas sem luz. Tais ataques foram repudiados por grupos internacionais, que alegam a chantagem russa com as temperaturas negativas.

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