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Governo

Lula conversa com premiê sobre possibilidade de acordo comercial entre Mercosul e Japão

Presidente do Brasil ainda expressou solidariedade ao povo japonês e em especial às vítimas dos terremotos que atingiram o país asiático em 1º de janeiro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conversou por telefone, nesta quarta-feira (10.jan), com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Foi o premiê quem ligou para Lula. Entre os temas da conversa, estiveram o fortalecimento da parceria estratégica e do comércio entre os dois países, a presidência brasileira do G20 e a cooperação entre Brasil e Japão nos foros multilaterais em prol da paz, da democracia e da superação da pobreza.

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Lula e Kishida manifestaram intenção de que seja realizada, oportunamente, uma visita do premiê ao Brasil.

Eles conversaram ainda sobre a possibilidade de um acordo comercial entre o Mercosul e o Japão.

O presidente do Brasil expressou solidariedade ao povo japonês e em especial às vítimas dos terremotos que atingiram o país asiático em 1º de janeiro e relembrou que, em 2025, as duas nações completarão 130 anos de relações diplomáticas.

Lula concordou que Brasil e Japão continuem a trabalhar pelo fortalecimento da parceira estratégica e pelo aumento do comércio bilateral.

O presidente brasileiro e o premiê japonês falaram sobre a defesa da paz e da superação dos conflitos em curso no mundo. Eles concordaram sobre a importância do fortalecimento das instâncias multilaterais para que guerras como a que ocorre em Gaza e a da Ucrânia não se repitam.

Lula agradeceu o convite feito por Kishida a ele, no ano passado, para participar da cúpula do G7, em Hiroshima, e manifestou vontade de que o Japão esteja envolvido em todas as instâncias de discussão do G20 em 2024. O presidente do Brasil ressaltou a necessidade de trazer o debate sobre as mudanças climáticas e energias renováveis para o centro das discussões do G20 e que o país sul-americano vai lançar no Grupo uma aliança global contra a fome e a pobreza.

Lula disse que a superação das desigualdades é fundamental para a defesa da democracia. “Não é possível explicar para a humanidade por que se gasta mais recursos em guerras do que no combate à pobreza”, pontuou também.

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