Marinha tenta emplacar nome ligado a projeto de submarino nuclear
Olsen é a aposta para o comando da Força; ele chefiou o Prosub, o mais caro programa militar
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A ordem entre os oficiais da Marinha é tentar garantir um nome ligado a programas estratégicos para o comando da Força no próximo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As apostas se concentram no nome do almirante de esquadra Marcos Olsen, que chefiou o projeto do submarino nuclear. A ideia dos oficiais mais graduados e influentes na tropa é esquecer batalhas ideológicas estimuladas pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Olsen é o atual comandante de operações navais da Marinha, e ocupou a diretoria-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Força de 2018 a 2021. Em outubro do ano passado, o almirante defendeu em audiência pública na Câmara dos Deputados a liberação de recursos para o programa de submarinos, que acumula atrasos desde 2017. O orçamento inicial do Prosub estava orçado em R $37 bilhões em valores atuais.
Enquanto a Marinha se movimenta para defender o nome do novo comando, o governo de transição ainda não definiu os nomes para o Grupo de Trabalho da Defesa. A lista de militares e civis responsável por mapear as ações do ministério e dos comandos estava prevista para ser divulgada no início desta semana. Mas, sem consenso, Lula ainda demonstrava incertezas sobre a composição do GT, o último que não foi revelado.