"Início da censura no Brasil", diz Bolsonaro em crítica ao PL das Fake News
Relator do texto deve pedir um novo requerimento para a tramitação em urgência da proposta
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar, em sua live semanal, nesta 5ª feira (7.abr), o Projeto de Lei (PL) das Fake News - em tramitação na Câmara dos Deputados. O chefe do Executivo disse que o texto seria o "início da censura no Brasil".
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"Até o próprio Google reclamou disso daí", completou. A empresa começou a divulgar uma campanha publicitária contra o PL. Na peça, a companhia destaca que a proposta "pode obrigar o Google a financiar notícias falsas".
Na live, Bolsonaro afirmou ainda que se precisa votar "um projeto desse", não iria sequer lê-lo. "Você sabe por que eu não ia ler? Quem é o relator dele? Um cara do PCdoB. Então, como regra, qualquer projeto que vem do PT, PCdoB, Psol, pode votar contra sem ler, que você tem muito a ganhar. Raramente eles apresentam um projeto que presta", alfinetou.
Também de acordo com Bolsonaro, jamais se pode "querer criminalizar pessoa que, por ventura, tenha distribuído fake news". O relator do PL das Fake News, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), deve pedir um novo requerimento para a tramitação em urgência da proposta.
Lula
Outro tema abordado pelo presidente na live foi a crítica do ex-presidente Lula à classe média: "Tem um candidato aí que criticou a classe média, que ela tem que se vigiar, não consumir tanto. O que é classe média? Uma pessoa que recebe em média R$ 2,5 mil por mês. Então, se tiver duas pessoas na casa, multiplica por dois, classe média é aquele casal de dois que ganha até R$ 5 mil por mês. Se tem mais dois filhos, aquelas quatro pessoas que ganham em média até R$ 10 mil por mês são classe média, e o cara aqui diz que você tem que, entre outras coisas, outras barbaridades, você só pode ter uma televisão em casa. Ou seja, é a mão do socialismo, desse pessoal que quer interferir na vida das pessoas".
Posteriormente, atacou o petista, dizendo que "cada vez mais a gente vê esse candidato falando abobrinha por aí, querendo interferir inclusive no que você tem em casa, até no tocante à televisão".
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