Governo libera R$ 700 milhões para áreas afetadas pelas chuvas
A maior parte deverá ajudar a Bahia e Minas Gerais
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O governo federal confirmou nesta 6ª feira (31.dez) a liberação de mais recursos para socorro aos municípios atingidos pelas enchentes. Medida Provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União abre crédito extraordinário de R$ 700 milhões para o Ministério da Cidadania.
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Segundo o governo, os recursos serão usados principalmente na Bahia e em Minas Gerais e não afetam o teto de gastos nem o cumprimento da meta de resultado primário. Desse montante, R$ 200 milhões serão para programa de distribuição de alimentos a grupos populacionais tradicionais e específicos e os outros R$ 500 milhões serão destinados à estruturação da rede de serviços do Sistema Único de Assistência Social.
Outros recursos
No início da semana, o Planalto havia liberado outros R$ 200 milhões para recuperação das estradas nos locais atingidos pelos temporais. A MP publicada na 3ª feira (28.dez) abriu crédito extraordinário para restabelecer o tráfego no segmento interditado da rodovia BR-459/SP, no Estado de São Paulo, e das rodovias BR-155/PA e BR-158/PA, no Estado do Pará, bem como BR-319/AM e BR-174/AM, no Estado do Amazonas, por serem as únicas que fazem ligações com importantes centros logísticos e de escoamento via terrestre.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), outros integrantes da oposição e até aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) criticaram o valor.
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O coordenador da bancada baiana na Câmara, deputado Marcelo Nilo (PSB), por exemplo, avaliou que a verba estava muito aquém do necessário, mas era importante neste momento para salvar vidas. "Isso é para o início, é para salvar vidas. Na realidade não vai ser nem 10% ou 15% do necessário para reconstruir as cidades", avaliou na ocasião.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), também considerou aquela MP insuficiente. "No nosso ponto de vista essa medida é ainda um paliativo, diante do tamanho do que aconteceu na Bahia e que já está acontecendo também em outros estados do Brasil. Nós devemos ter outras ações do governo federal que já se coloca à disposição para dar atendimento pleno", afirmou.