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Bolsonaro lança minipacote de combate à corrupção e volta a atacar Moro

Presidente reclamou também da prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)

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Presidente Jair Bolsonaro
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou nesta 5ª feira (9.dez) um minipacote de medidas de combate à corrupção e voltou a atacar o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, pré-candidato ao Palácio do Planalto.

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As críticas foram feitas em dicurso de mais de 40 minutos. Quando Moro era ministro, Bolsonaro questionou a ação da Polícia Federal (PF) na investigação envolvendo o então ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Nesta 5ª, Bolsonaro pontuou: "chamo o cara [Moro] e pergunto 'por que está ivestigando esse parlamentar?', [e ele respondeu] 'por causa disso', [e eu disse] 'mas tem outros desse partido que os indícios são mais robustos e por que não está sendo investigando ele?'". 

Marcelo Álvaro Antonio foi indiciado pela PF por omissão na prestação de contas da campanha e associação criminosa. Ele é citado em depoimentos na investigação sobre candidaturas laranja, de mulheres, na eleição de 2018, em Minas Gerais. Na última 4ª feira, em entrevista a um jornal do Paraná, Bolsonaro já havia falado sobre as investigações da PF. Por isso, Sergio Moro solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que analise as declarações do presidente. Moro deixou o governo acusando Bolsonaro de querer interferir na Polícia Federal.

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Nos últimos dias, Jair Bolsonaro voltou também a fazer críticas públicas às decisões do Supremo. Na 4ª feira, sem citar o nome do ministro Alexandre de Morares, reclamou da autorização do STF para a abertura de novo inquérito por causa da associação que ele fez entre vacinas da covid e a Aids. Nesta 5ª, Bolsonaro reclamou da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar -- que é aliado do presidente e estava na plateia do evento -- ficou preso entre fevereiro e novembro deste ano.

"Doeu no meu coração ver um colega preso? Doeu. Mas o que fazer? Será que queriam que eu tomasse medidas extremadas?", disse o chefe do Executivo. Daniel Silveira foi preso após a publicação de vídeo com críticas aos ministros do supremo e por defender o Ato Institucional número cinco (AI-5) - o mais grave do período militar.

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