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Governo

Democracia fica "comprometida" se as Forças Armadas forem "indisciplinadas"

Mourão comentou hoje a fala de Bolsonaro de que as Forças Armadas decidem democracia ou ditadura

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vice presidente Hamilton Mourão chegando ao Palácio do Planalto de máscara do Flamengo
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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse nesta terça-feira (10.jan) que a democracia fica comprometida se as Forças Armadas forem indisciplinadas ou estiverem comprometidas com projetos ideológicos, o que, segundo ele, não é o caso do Brasil. A declaração foi feita um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que "quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas". 

"Se você tiver Forças Armadas indisciplinadas ou comprometidas com projetos ideológicos, a democracia fica comprometida. Não é o caso aqui do Brasil, obviamente, mas nós temos nosso vizinho aqui, a Venezuela, que vive uma situação como essa", declarou o vice-presidente, ao chegar no Palácio do Planalto. "As Forças Armadas são totalmente despolitizadas, não estão comprometidas com nenhum projeto ideológico. As Forças Armadas estão comprometidas com a missão delas, como já dito várias vezes pelo ministro da Defesa e pelos comandantes de Força", acrescentou.

Mourão também comentou a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que vem sendo criticado pela demora para início da vacinação no Brasil e por falhas na distribuição de vacinas para os Estados. 

"Ele [Pazuello] vem procurando as melhores soluções para essa crise da pandemia, e óbvio que isso tem pontos a favor e pontos que são contra a gestão dele. (...) Acho que não deu errado [a distribuição das vacinas], vamos lembrar o que o ministro tinha falado algumas semanas atrás, que a partir do momento que fosse aprovada, se levaria de dois a três dias para que ela fosse colocada em todos os pontos do Brasil. O que aconteceu é que ficou aquela expectativa, que da noite para o dia ia chegar no Acre e no Rio Grande do Sul ao mesmo tempo. Complicado", declarou o vice-presidente.

O vice-presidente disse esperar que o país consiga vacinar 70% da população até o final do ano, algo em torno de 150 milhões de pessoas.
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