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Tarcísio (Republicanos) e Haddad (PT) nacionalizam debate em SP

Candidatos transformam embate de 2º turno pelo governo paulista em duelo de "padrinhos": Bolsonaro X Lula

Tarcísio (Republicanos) e Haddad (PT) nacionalizam debate em SP
Debate
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O debate entre os candidatos a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), na noite desta 2ª feira (10.out), sobre suas propostas para o estado foi dominado pelo duelo entre os "padrinhos 'políticos", o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), respectivamente.

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O debate da Band, primeiro do segundo turno das Eleições 2022, começou às 22h. Tarcísio teve 42,3% dos votos válidos e terminou o primeiro turno à frente de Haddad, que teve 35,7% - as pesquisas indicaram o petista à frente até a véspera.

Os dois ficaram atrás dos púlpitos, mas podiam se movimentar em direção às câmeras. O modelo abriu 15 minutos para cada candidato para trocarem perguntas e apresentarem propostas. Não houve pedidos de direito de respostas.

Com apenas dois candidatos, o debate teve mais possibilidade de discussão de temas, como segurança pública - de alto interesse para o paulista -, saúde, cultura e questão tributária, como no caso da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.  

Apesar da possiblidade de confronto de propostas para São Paulo, tanto Tarcísio como Haddad nacionalizaram o debate do início ao fim. Puxaram temas que dominam as trocas de acusações entre Bolsonaro e Lula, na campanha presidencial, para o centro da arena.

Orçamento secreto, política armamentista, corrupção no governo federal, política de compra de vacinas contra a covid-19, medidas de economia nacional, geração de empregos, maioridade penal, sigilo em documento da União, foram alguns dos temas que roubaram espaço do debate de ideias locais.

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O candidato do Republicanos abriu sua participação no bloco com perguntas entre eles com temas livres com um assunto do enfrentamento da campanha presidencial, para falar de segurança em São Paulo. Ele lembrou da fala de Lula, em evento no primeiro turno, em que cometeu uma gafe e desagradou policiais. Tarcísio pediu que Haddad comentasse a frase de Lula "Bolsonaro não gosta de gente, gosta de policial".

O tema serviu para ele emendar uma pergunta sobre as posições de Haddad sobre segurança. "Como vai melhorar a segurança pública de São Paulo?", questionou, especificamente sobre maioria penal, encarceramente penal e desmilitarização da Polícia Militar. Haddad defendeu Lula, explicou que ele pediu desculpa e se equivocou.

O candidato do PT atacou as "fake news" de Bolsonaro, a política anti-vacinas, os cortes na área de cultura. "Precisamos de um estadista lá (na Presidência) e de um estadista aqui (no governo de São Paulo", afirmou Haddad ao tratar sobre cultura.

Haddad também questionou o adversário sobre a política de liberação de armas em São Paulo e aproveitou para atacar o adversário e seu padrinho. "Acha que a solução é botar arma não mão de todo mundo? Não deu certo no Rio de Janeiro. Quer trazer essa política para cá?"

Tarcísio defendeu a redução da maioridade penal, a política econômica do governo federal, as concessões do Aeroporto de Congonhas e da Dutra. Haddad defendeu implantação de hospitais-dia, mais investimentos em cultura, maior contato entre o governador do estado e o presidente da República. Os adversários prometerem manter a alíquota do ICMS em seus governos. Sem perder a chance de nacionalizar o confronto, Tarcísio defendeu o governo Bolsonaro e Haddad atacou.

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