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Eleições

Haddad critica "orçamento secreto" em debate com empresários

O candidato ao governo de São Paulo participou de evento promovido pela Fiesp

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Haddad (PT) participa de debate
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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iniciou nesta 4ª feira (3.ago) a série de debates "Diretrizes Prioritárias -- governo estadual 2023-2026". O objetivo é discutir com os candidatos ao governo do estado de São Paulo propostas para os próximos anos.

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O primeiro a participar foi Fernando Haddad, candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes. Quem abriu a conversa foi Josué Gomes, presidente da Fiesp. No discurso, ele citou a proximidade de Haddad com a educação e afirmou que entende que "se educarmos bem os nossos jovens, o Brasil será levado a um patamar cada vez maior de crescimento econômico".

Em seguida, foi a vez do candidato do PT apresentar sua fala inicial. Para ele, tanto o governo federal quanto o governo estadual "perderam a noção de planejamento", disse. Haddad fez críticas ao chamado "orçamento secreto". No discurso, ele comparou a destinação de verbas a um "sistema de cooptação de apoio".

"O orçamento secreto foi o maior sistema de cooptação de apoio da história do Brasil. O País não tem a menor estrutura de planejamento para saber qual a coerência dos investimentos públicos que estão sendo feitos", disse.

Ao falar de São Paulo, ele declarou que está "muito disposto a ajudar o estado a se recuperar" e disse também que os indicadores de investimento do governador Rodrigo Garcia (PSDB), adversário dele na corrida eleitoral, não significam que os recursos foram investidos.

"Não se iludam com indicadores de investimentos do governo do Garcia. São convênios e repasses para estatais, não significa que o dinheiro foi investido", disse. "O investimento foi feito porque o repasse foi feito, mas isso não significa nada", completou.

Em entrevista coletiva dada após o evento, o ex-prefeito de São Paulo disse queo legado educacional deixado por ele no Ministério da Educação vai além de candidaturas. Segundo Haddad, programas como o ProUni e o SISU abriram "perspectivas para a classe trabalhadora que não eram dadas", disse.

Ao falar que Marina Silva (Rede) nunca se ofereceu como candidata à vice para a chapa, Haddad afirmou que terá hoje as últimas conversas com os partidos que fazem parte da coalizão, para finalmente definir um nome.

Também estavam presentes o presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, o deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP), o ex-secretário de cultura do município de São Paulo, Alê Youssef, e o advogado e candidato a deputado federal Augusto de Arruda Botelho (PSB-SP). 

Próximos debates

Vinícius Poit (NOVO) participará do ciclo de debates no dia 17 de agosto. O atual governador Rodrigo Garcia, do PSDB, comparecerá ao encontro no dia 19. Tarcísio de Freitas, do Republicanos, ainda não confirmou presença.

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