Queda da Selic eleva previsão de aumento das vendas no varejo
Ramos direcionados a demandas essenciais, como farmácias e combustíveis, estão entre os destaques
Camila Stucaluc
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para cima a expectativa de aumento das vendas no varejo brasileiro deste ano. A perspectiva subiu de 1,6% para 1,8% a mais que 2022, apostando na queda sucessiva da taxa básica de juros nacional, a Selic, para recuperar o setor.
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O maior destaque deve ser registrado nos ramos do varejo direcionados ao atendimento das demandas essenciais, como farmácias e perfumarias, combustíveis e lubrificantes e hiper e supermercados. Até o início do ano, os grupos já registraram altas de 26,6%, 9,3% e 5,3%, respectivamente, em relação ao período pré-pandemia.
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"Estamos otimistas com o cenário positivo da economia brasileira para os próximos meses. A queda dos juros é um fator importante para a recuperação do setor, especialmente para as atividades dependentes das condições de crédito. A revisão da perspectiva de crescimento das vendas reflete essa confiança na recuperação do varejo brasileiro", avalia José Roberto Tadros, presidente da CNC.
