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Economia

Consumo nos lares brasileiros tem alta de 2,33% de janeiro a maio

Sobre igual período do ano passado, o crescimento foi de 7,25%, segundo associação dos supermercados

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Consumo
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Os brasileiros estão consumindo mais. De janeiro a maio, a alta apontada no indicador da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o AbrasMercado, foi de 2,33%. 

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Na comparação maio ante abril, houve recuo de -0,95% no consumo, influenciado pela sazonalidade da Páscoa. Na comparação maio de 2023 x maio de 2022, o consumo registra alta de 7,25%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o levantamento contempla todos os formatos e canais operados pelos supermercados.

"É um período marcado por ampliação dos programas de transferência de renda que, somando aos reajustes salariais, injeção de recursos na economia e por menor pressão da inflação dos alimentos, sobretudo para famílias com renda mais restrita e que formam os grupos mais sensíveis às variações de preços de alimentos, tornou o consumo nos lares mais consistente até maio", analisa o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

Os varejistas projetam crescimento de 2,5% para o fechamento de 2023. 

Cesta AbrasMercado

A AbrasMercado, cesta com de 35 produtos de largo consumo composta de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e itens de higiene e beleza, registrou queda de -0,14% em maio. Com essa variação, o preço na média nacional recuou de R$ 751,29 em abril para R$ 750,22 em maio. No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta nacional tem recuo de -2,04%. Os preços da carne bovina são destaque com baixa de corte traseiro (-5,84%) e dianteiro (-4,64%). 

Os preços no acumulado do ano para o frango congelado caíram 4,57%, contra variação de -1,80% em maio. Outras quedas nos preços, em maio, foram puxadas por alimentos da cesta de hortifruti: batata (-1,90%) e cebola (-1,30%). De janeiro a maio, os recuos são mais expressivos para cebola (-41,95%) e batata (-10,24%). Na cesta de commodities, as maiores quedas em maio foram: óleo de soja (-7,11%) e café torrado e moído (-0,70%). Até maio, as quedas foram respectivamente (-17,09%) e (-3,43%). No acumulado de 12 meses, os recuos foram de -28,35% e -6%, nesta ordem.

Altas

Do lado das altas estão tomate (+6,65%), leite longa vida (+2,37%) e ovos (+1,83%). Nos primeiros cinco meses, o leite longa vida acumula alta de 12,18%. Na categoria de limpeza, as altas acumuladas foram puxadas por desinfetante (+1,49%), sabão em pó (+0,72%), detergente líquido para louças (+0,12%) e água sanitária (+0,20%). Entre os produtos da cesta de higiene e beleza, as variações foram: xampu (+1,28%), papel higiênico (+0,84%), sabonete (+0,61%) e creme dental (+0,35%).

Nas cestas regionais, o Nordeste registra a menor variação. Na análise regional do desempenho das cestas, a única alta em maio foi registrada na região Sul (+0,28%). Nas demais regiões, os recuos nos preços foram: Norte (-0,43%), Centro-Oeste (-0,29%), Sudeste (-0,10%) e Nordeste (-0,06%).

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