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Fiesp diz que 100 dias de Lula deram ênfase à reindustrialização

O Centro das Indústrias considera que a marca dos primeiros meses de governo é o novo arcabouço fiscal

Fiesp diz que 100 dias de Lula deram ênfase à reindustrialização
Fiesp e Ciesp
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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), emitiu nota oficial na tarde desta 2ª feira (10.abr), comentando a "data simbólica" dos 100 dias do presidente Lula à frente do Executivo. Para a Fiesp, o novo governo deu ênfase à "reindustrialização em bases sustentáveis", em linha com as mudanças empreendidas em todo o mundo. Confira abaixo a nota completa. 

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Nota FIESP - 100 dias de Governo  
A Fiesp reconhece, na data simbólica dos 100 dias do governo do presidente Lula, a ênfase conferida à reindustrialização em bases sustentáveis conforme a necessária dinâmica das transformações da manufatura em ritmo acelerado em todo o mundo. 

O país necessita de uma indústria moderna, digitalizada em todas as suas etapas produtivas, comprometida com a produção de baixo carbono, integrada às cadeias internacionais de valor e dirigida pela pesquisa e desenvolvimento (P&D) tecnológico. Isso implica ambiente de negócios estimulante, envolvendo crédito acessível a juros compatíveis com as atividades produtivas, sistema tributário simples e isonômico e atenção permanente na eliminação de entraves de ordem burocrática e  a garantia de segurança jurídica sem os quais a economia não irá prosperar. 
  
Nenhum país democrático chegou ao status de desenvolvido sem o entusiasmo empreendedor de seus empresários, instigados por um ambiente sadio aos negócios e à competição, com governança pública e lideranças políticas motivadas, com educação de qualidade e, sobretudo, com indústria diversificada e inovadora. 
  
Neste contexto, a construção do desenvolvimento é obra permanente. Ela se alicerça nos pilares do Estado Democrático de Direito consagrado em nossa Constituição que assegura a garantia plena da liberdade dos mercados e do direito de propriedade, que não pode ser violado, como condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios.  

Centro das Indústrias: arcabouço fiscal

Já na avaliação da direção do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), "100 dias é pouco tempo para se avaliar um governo, entretanto o anúncio do novo arcabouço fiscal foi a principal iniciativa do Governo Lula na economia em seus primeiros três meses, completados nesta 2ª feira (10/04)", salienta Rafael Cervone, presidente do Ciesp. A nova regra para alcançar o equilíbrio fiscal é um importante sinalizador para os investidores das intenções do novo governo. 

"Trata-se de algo fundamental para estabelecer mais confiança dos agentes do mercado quanto à responsabilidade com o orçamento federal e a dívida pública, fundamentais como suporte à retomada do crescimento", diz Rafael Cervone, da Ciesp.

Para o líder empresarial, dar sentido de urgência à aprovação e sanção da medida é indispensável para que as regras sejam respeitadas. A chegada aos primeiros 100 dias de governo tem significado simbólico, na visão dos industriais do Ciesp, mas torná-lo concreto representa tornar claro um plano de governo, ainda não conhecido em termos práticos. Segundo Cervone, outra decisão relevante diz respeito ao aumento do salário-mínimo para R$ 1.320,00, a partir de maio: "Esperamos que seja capaz de estimular o consumo das famílias, sem efeitos negativos na inflação". 

O presidente do Ciesp lembra a promessa de campanha de que a reforma tributária seria abordada pelo governo em seus três primeiros meses. Na sua visão, trata-se do mais importante passo neste momento para que a economia brasileira tenha fundamentos mais sólidos para crescer. 

"É preciso acelerar essa agenda, juntamente com a reforma administrativa, para que o País tenha impostos mais racionais, menos onerosos para a sociedade e os setores produtivos, equânimes entre todos os ramos de atividade e de arrecadação mais simples. E precisamos de um Estado mais eficiente, produtivo e menos dispendioso para os brasileiros", ressalta Cervone. Para ele, o sucesso na concretização dessas medidas estruturais será fator importante para definir o êxito da gestão.

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