Tesouro RendA+: entenda o novo título do governo lançado nesta 2ª feira
O objetivo é complementar a renda dos cidadãos após a aposentadoria
O novo título do Tesouro Direto para quem quer complementar a aposentadoria, batizado como RendA+, começa a ser vendido a partir desta 2ª feira (30.jan). Segundo o Tesouro Nacional, o título foi feito a partir de dados que mostram aumento na expectativa de vida do brasileiro e insatisfação com o valor da aposentadoria.
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Com o RendA+, o investidor escolhe uma data de aposentadoria e garante um salário complementar por 20 anos, que será mensalmente corrigido pela inflação, e, assim, manterá o poder de compra da pessoa.
O valor mínimo do investimento será de cerca de R$ 30 e poderá ser resgatado em 240 prestações mensais, totalizando 20 anos. Ele ainda será isento de cobrança de Taxa de Custódia da B3 caso o investidor não resgate o título com limite de até seis salários mínimos de renda mensal antes da data de vencimento.
"Basicamente, a pessoa tem que responder a duas perguntas: quando eu quero me aposentar e quanto eu quero receber? Ela entra na [plataforma do] Tesouro Direto, lança [suas respostas] e o simulador vai dizer com quanto ela terá que contribuir mensalmente ao longo do período [até o resgate do investimento]", explicou o subsecretário do Regime de Previdência Complementar, Narlon Gutierre Nogueira, acrescentando que o Brasil é o primeiro país a implantar um título público previdenciário com as características complementares do investimento.
De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, o produto atende a uma demanda por opções de investimentos em títulos de longo prazo para fins previdenciários. "Ele é um produto muito competitivo. É simples, barato, rentável e seguro contra a inflação, pois será corrigido pela taxa da inflação, mais uma taxa de juros real", explicou Valle, referindo-se à correção mensal da renda correspondente ao investimento feito.
Se realizar o resgate antecipado dos títulos em menos de 10 anos, o titular pagará taxa sobre o valor de resgate de 0,50% ao ano. Entre 10 e 20 anos, a taxa cobrada será de 0,20% ao ano. Acima de 20 anos, 0,10% a.a. Além disso, não há mais cobranças de taxas semestrais, ou seja, o investidor só paga a Taxa de Custódia da B3 no momento do resgate que ocorrer antes do vencimento do título.
*Com Agência Brasil
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