Após dois anos em queda, venda de celulares cresce com tecnologia 5G
Aumento de 1,2% poderia ser maior caso a indústria não enfrentasse a falta de componentes
A chegada do 5G ao Brasil -- primeiro nas principais capitais, como Brasília e São Paulo, na 5ª feira (4.ago) -- está influenciando a procura por smartphones. Por enquanto, pelo que se analisa, a perspectiva é de aumento de 1,2% neste ano, conforme a consultoria IDC. Pode parecer pouco, porém, faz mais diferença quando se põe na conta que 2021 encerrou com queda de 6,1% e 2020 teve uma desaleração de 8,25% nas vendas.
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Os aparelhos 5G devem representar metade dos 44 milhões de aparelhos que devem ser comercializados entre janeiro e dezembro, segundo a consultoria. Existem 71 modelos de aparelhos habilitados à tecnologia, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Nem todos foram lançados no Brasil ainda. A marca líder é a Samsung, com 14 modelos aptos à frequência de 3,5 gigahertz, o chamado 5G puro.
A IDC ainda analisou que o mercado de smartphones poderia crescer 5% este ano se não fossem a crise financeira, com inflação em alta e poder de compra em baixa, além da falta de componentes da indústria fabricante, que ainda enfrente um desabastecimento desde o ápice da pandemia de covid-19. Tem ainda a cotação do dólar, que influencia nos preços, principalmente, dos totalmente importados.
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