Forever 21 pode encerrar operações no país no próximo domingo
Promoções seriam conclusão da falência, para analistas. Marca já vendeu US$ 4 bilhões ao ano no mundo
Tudo com 50% de desconto. Esse tipo de promoção, quando anunciada quase escandalosamente, realmente chama atenção e também gera aquela desconfiança: vai fechar? Pois é a situação da Forever 21.
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A falência foi inevitável, apesar do pedido de recuperação judicicial ocorrido em 2019. Na época, a marca ainda pretendia manter as lojas da América Latina. A maioria no Brasil, onde ainda há 15. Fecharia, então, 350 unidades, incluindo as 178 dos Estados Unidos, país de origem.
A Forever 21 cresceu rápido. Não deu conta de operar, justamente, sob a proposta em que se lançou, de renovar as araras de roupas quase sem intervalos - assim como acontece com a Zara.
O problema estaria no fato de não acompanhar tendências, tanto em estilo quando em operação. Pouco investiu no comércio eletrônico. Ao invés disso, expandiu globalmente e chegou a 47 países, por onde abriu unidades gigantes nos endereços mais caros, como a Times Square, em Nova Iorque.
O desinteresse do público chega a ser curioso quando se lembra do burburinho que gerou quando foi lançada em Los Angeles há oito anos.
Apesar do encerramento das atividades por aqui e, provavelmente - devido às mesmas estatégias - na Ásia e na Europa, a empresa ainda vai apostar em um novo conselho administrativo para tentar se reerguer.
