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Economia

Educação e saúde pública recuperam nível de atividade de antes da pandemia

Monitor da Fundação Getúlio Vargas aponta crescimento de 1,5% da economia nos três primeiros meses de 2022

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A economia vai aos poucos virando a página dos efeitos negativos da pandemia. Os últimos setores de grande influência nos cálculos do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que ainda patinavam para zerar as perdas econômicas trazidas pela covid-19 estão reagindo. E bem. O setor de serviços tem apresentado recuperação significativa, mas neste grupo atividades de outros serviços, administração, educação e saúde pública ainda não tinham voltado aos níveis pré-pandemia. Isso ficou para trás.

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O Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas apurou uma alta 1,5% nos três primeiros meses de 2022, se comparados aos últimos três meses do ano passado. No paralelo entre os meses de março e fevereiro deste ano, a alta foi maior: 1,8%. O crescimento se intensifica quando se avalia o desempenho em doze meses. Expansão de 4,2% contra março de 2021 e 2,4% de alta no primeiro trimestre. E os serviços impulsionaram o avanço geral do indicador.

"Por ter sido fortemente impactado pela pandemia, este setor tem tido bastante espaço para crescer e recuperar o nível de atividade que possuía antes da chegada da pandemia", diz Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.

Em alguns casos, a atividade já supera o nível pré-pandêmico. O grupo outros serviços, que inclui bares, restaurantes, hotéis e educação privada entre outros, é um exemplo. Com o resultado do primeiro trimestre deste ano, esta fatia do setor ultrapassou o nivel produtivo registrado entre outubro e dezembro de 2021, que era referência para repor o que a pandemia derrubou. Mas segundo a FGV, o impulso que esta recuperação poderia dar está acabando. "Este efeito está se esgotando. E nada garante que a economia vai continuar crescendo no longo prazo quando este empurrãozão acabar", avalia a coordenadora da pesquisa.

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