Petrobras inaugura nova tecnologia em plataforma do pré-sal
Companhia inicia plano de redução de 32% dos gases de efeito estufa até 2025
Após 10 anos de estudos e 3 meses de obras, a Petrobras começou a produzir petróleo e gás natural com menos gases de efeito estufa. A tecnologia é inédita no mundo. Consegue separar, ainda no leito marinho, o dióxido de carbono -- CO2--, que é reinjetado na jazida. Dessa forma, a plataforma se torna mais eficiente em armazenamento, porque estoca apenas a matéria-prima "limpa".
A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, chamada de FPSO, tem capacidade para até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de m3 de gás natural. Pesa 102.443 toneladas, 172 metros de altura e 332 metros de comprimento. Tem capacidade de gerar 100 megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de 330 mil habitantes.
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A plataforma está instalada a 150 km da costa do Rio de Janeiro, onde foi conectada a 6 poços a quase 2 mil metros de profundidade no Campo de Mero, que faz parte da região de pré-sal na Bacia de Santos. A previsão é de que a unidade atinja a produtividade máxima até o fim do ano, quando será responsável por 6% da produção nacional.
O Campo de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil Ltda (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (3,5%) como representante da União.
