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Economia

Leilão de energia pode gerar economia de R$ 474 milhões aos consumidores

Com a compra de energia reserva, governo tenta diminuir riscos de um racionamento em 2022

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Brasil vive a pior crise hídrica em 91 anos e teme racionamento de energia
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As chuvas recentes ajudaram a aliviar a pressão sobre os principais reservatórios do país, mas a situação ainda é preocupante. Por isso, o governo federal fez um leilão para comprar energia de reserva e garantir o fornecimento nos próximos anos. 

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No total, foram contratados 17 empreendimentos com capacidade de gerar energia termelétrica, solar e de biomassa entre maio de 2022 e dezembro de 2025. Segundo a Aneel, o governo vai pagar R$ 39 bilhões pela energia contrada. O valor será dividido com os consumidores ao longo dos anos.

"Nossa preocupação nesse momento é garantir o suprimento para a segurança energética do pais nesse período. É uma economia total, para os consumidores de energia, de R$ 474 milhões, e investimentos que superam R$ 5,2 bilhões num montante financeiro negociado de R$ 39 bilhões", afirma André Pratus, gerente executivo da Aneel.

Crise hídrica

As hidrelétricas do sudeste e centro-oeste são responsáveis pela geração de 70% da energia consumida no país, mas desde setembro estão com o nível dos reservatórios abaixo de 18% da capacidade. Em meio a pior crise hídrica em 91 anos, ainda é cedo para apostar em como estará o setor nos próximos meses.

"Existe a possibilidade de um racionamento em 2022 caso não tenhamos chuvas suficientes no período úmido, que começa agora, até o final dele em maio do ano que vem., mas ainda não podemos afirmar que teremos risco de racionamento", diz Alexei Vivan, diretor presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE).

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