Inflação acelera em dezembro e fecha 2020 em 4,52%
Alta anual da inflação foi impulsionada pelo preço dos alimentos
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A inflação oficial do ano cheio de 2020 ficou em 4,52% depois de acelerar em dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE). O resultado anual do IPCA representa uma escalada em relação ao ano anterior, quando tinha avançado 4,31%.
O resultado ficou acima do centro da meta do governo para 2020, que era de 4%. Está dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima (ou seja, de 2,5% a 5,5%)
Em dezembro de 2020, o IPCA ficou em 1,35% - mais alto que em novembro, quando estava em 0,89%, seguindo a tendência de alta registrada nos meses anteriores.
É a 3ª alta seguida da inflação anual. A variação do IPCA é a maior desde 2016, quando o índice subiu 6,29%.
A alta foi alavancada pelo preço dos alimentos, que inflacionaram especialmente no 2º semestre. Ao longo do ano, o setor Alimentos e Bebidas registrou uma inflação de 14,09%. O preço do arroz subiu 76,01%.
A alta de 1,35% no último mês de 2020 foi a maior variação mensal para o IPCA desde fevereiro de 2003, quando a variação foi de 2,1%. Também foi o 4º mês consecutivo em que a inflação acelera.
O setor habitacional foi o que registrou a maior inflação no mês, impulsionado pela alta nas contas de luz (+9,34%). A inflação de alimentos e bebidas desacelerou em comparação ao mês anterior, especialmente por conta da queda no preço do tomate (-13,46%).
O resultado ficou acima do centro da meta do governo para 2020, que era de 4%. Está dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima (ou seja, de 2,5% a 5,5%)
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é considerado pelo governo como o indicador oficial da inflação. Seu valor é baseado nos preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pela população com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos.
Uma variação positiva no IPCA, então, indica que o custo de vida da população ficou mais caro e o poder de compra da moeda brasileira caiu. Uma queda no IPCA mostra a chamada deflação, com a queda de preços dos produtos consumidos pela população.
Uma variação positiva no IPCA, então, indica que o custo de vida da população ficou mais caro e o poder de compra da moeda brasileira caiu. Uma queda no IPCA mostra a chamada deflação, com a queda de preços dos produtos consumidos pela população.
Em dezembro de 2020, o IPCA ficou em 1,35% - mais alto que em novembro, quando estava em 0,89%, seguindo a tendência de alta registrada nos meses anteriores.
A INFLAÇÃO EM 2020
É a 3ª alta seguida da inflação anual. A variação do IPCA é a maior desde 2016, quando o índice subiu 6,29%.
A alta foi alavancada pelo preço dos alimentos, que inflacionaram especialmente no 2º semestre. Ao longo do ano, o setor Alimentos e Bebidas registrou uma inflação de 14,09%. O preço do arroz subiu 76,01%.
RESULTADO EM DEZEMBRO
A alta de 1,35% no último mês de 2020 foi a maior variação mensal para o IPCA desde fevereiro de 2003, quando a variação foi de 2,1%. Também foi o 4º mês consecutivo em que a inflação acelera.
O setor habitacional foi o que registrou a maior inflação no mês, impulsionado pela alta nas contas de luz (+9,34%). A inflação de alimentos e bebidas desacelerou em comparação ao mês anterior, especialmente por conta da queda no preço do tomate (-13,46%).
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