Segundo suspeito da morte de policial em SP é preso

Foi preso o segundo suspeito de participar da morte do soldado da Polícia Militar Leandro Patrocínio, na zona norte de São Paulo (SP), na tarde de terça-feira (15). A vítima foi encontrada morta em um terreno na comunidade de Heliópolis na semana passada após ir a um baile funk. A principal linha de investigação é que foi reconhecido por traficantes. Ele teria sido levado a um cativeiro e foi morto, com sinais de tortura.

A polícia acredita que pelo menos cinco pessoas tenham participação na morte do policial. O segundo preso já foi ouvido. À reportagem do SBT, negou o envolvimento no crime. De acordo com a investigação, o detido foi localizado por cruzamento de informações, mas não trouxe "informações relevantes". Um terceiro suspeito identificado segue procurado.

Leandro de Jesus Tavares foi o primeiro preso por envolvimento na morte de Patrocínio. Ele estava escondido na zona norte da capital paulista. A impressão digital de Tavares foi identificada na casa que teria sido usada para o cativeiro do PM. No local também foi encontrado o relógio da vítima e manchas de sangue.

O advogado do primeiro preso nega a participação no crime, pois o local tem três andares e que Tavares é morador da residência e por isso foi "construído um cenário onde ficou configurado o reconhecimento apenas pela impressão digital". 

Uma testemunha afirmou que Patrocínio se envolveu em uma briga antes de ser levado para o cativeiro. A polícia investiga se a ordem para matar o PM foi dada pela maior facção criminosa do país.

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