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Crime

Serial killer de homossexuais confessa crimes, mas deixa outros em aberto

Preso no sábado em Curitiba (PR), José Thiago Correia Soroka apresenta "transtornos mentais graves", de acordo com a polícia

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José Tiago Correia Soroka, acusado de ser serial killer de homossexuais em Curitiba (PR) sendo preso
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O acusado de matar três homossexuais pode ser transferido após permanecer quatro dias na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. A alegação é que José Thiago Correia Soroka apresenta transtornos mentais graves, de acordo com a polícia.

Ele foi preso no último sábado (29) em uma pensão de Curitiba (PR). Entre as vítimas, um homem foi morto em Santa Catarina e outros dois no Paraná. 

Quando perguntado sobre a orientação sexual, Soroka afirmou que é hétero e não teve relações sexuais com homens, além de dizer que não tem preconceito com gays, ainda que tenha escolhido essas vítimas específicas. A defesa alega que a "facilidade" era maior para frequentar a casa dos homens.

O serial killer confessou os três assassinatos e a polícia investiga outros crimes cometidos por Soroka. Em depoimento, além de confessar as mortes, o criminoso não quis confirmar outros delitos, reservando-se "ao direito de não responder". 

O delegado Thiago Nóbrega questionou sobre o número de quantas outras vítimas: "'mais cinco, dez, vinte?' Ele falou: 'por aí'", acrescentando que o acusado foi sarcástico e "os outros que eu pratiquei, vocês [polícia] que investiguem", teria dito Soroka.

De acordo com o advogado de Soroka, a intenção não era matar as vítimas, e que o objetivo era roubar e não matar os homens. Porém, para finalizar o furto, assassinava. A defesa pretende que o acusado seja novamente ouvido.


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