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Crime

Caso Daniel: Edison Brittes será transferido de prisão após relato de maus-tratos

Assassino confesso do jogador teria recebido comida estragada na prisão, além de apanhar dos agentes penitenciários

Imagem da noticia Caso Daniel: Edison Brittes será transferido de prisão após relato de maus-tratos
Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Correia Freitas
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Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Correia Freitas, será transferido para a Casa de Custódia de São José dos Pinhais após supostamente ser maltratado na Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

A defesa do criminoso alegou à Justiça que o empresário ficou em isolamento total sem motivos e que teria sofrido agressões de agentes penitenciários.

Edison, preso desde novembro de 2018, ainda teria recebido comida estragada na prisão.

O caso


O jogador de futebol Daniel, de 24 anos, foi brutalmente assassinado pelo empresário Edison Brittes Júnior, após a festa de aniversário da filha Allana Brittes. 

Na época, o atleta viajou até a capital paranaense depois de não ter sido relacionado para atuar em uma das partidas do clube sorocabano. Na noite de 26 de outubro de 2018, Daniel foi convidado para a comemoração dos 18 anos de Allana, realizada em uma casa noturna da cidade. A festa, por sua vez, estendeu-se até a manhã do dia seguinte, já na casa da família Brittes

Em depoimento à polícia, o empresário alegou que Daniel teria tentado estuprar sua esposa, Cristiana Brittes, e que o matou "sob forte emoção". Antes de ser assassinado, o atleta teria encaminhado fotos a um amigo em que ele aparece deitado ao lado de Cristiana.

Segundo a polícia e os laudos periciais, o jovem começou a ser espancado ainda na residência da família e que, por estar alcoolizado, não conseguiu reagir às agressões. O jogador foi colocado dentro do porta-malas do carro de Brittes para ser assassinado fora do imóvel. 

O corpo do atleta foi encontrado horas depois por equipes da polícia parcialmente degolado e com o órgão genital mutilado. Dois anos após o crime brutal, a faca utilizada no crime não foi encontrada, assim como o celular de Daniel. E, embora sete pessoas tenham sido denunciadas por participação no assassinato, somente Edison Brittes permanece detido.
 

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