Envolvido em bomba no aeroporto de Brasília fica calado na CPMI do 8/1
Wellington Macedo de Souza usa decisão do STF e permanece sem responder a perguntas de parlamentares; alvo foi preso no Paraguai
Ricardo Brandt
O blogueiro Wellington Macedo de Souza afirmou aos parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro que vai colaborar com as investigações, mas só depois de ter "acesso aos autos".
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Preso e condenado a seis anos de prisão pela tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília, na véspera do Natal de 2022, ele permanece calado em depoimento à CPMI nesta 5ª feira (21.set), após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter concedido a ele um habeas corpus parcial.
"Eu vou colaborar com vocês a partir do momento que os meus advogados tiverem acesso aos autos acusatórios contra esta pessoa que aqui está, que até hoje não sabe porque tem pago um preço tão alto e tanta humilhação", afirmou Souza, no início da sessão.
"Quando tiver acesso aos autos, vocês podem me convocar novamente aqui que eu vou colaborar com vocês."
Souza estava foragido e foi preso na última semana, no Paraguai. Ele permanece calado diante das perguntas dos parlamentares. Decisão de Barroso concedeu direito de ele ficar calado, mas não de faltar à CPMI.
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