Após atos, Randolfe vai ao STF contra Michelle e bolsonaristas
Senador afirma que primeira-dama teria enviado lanches a manifestantes que vandalizaram carros
![Após atos, Randolfe vai ao STF contra Michelle e bolsonaristas](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FApos_atos_Randolfe_vai_ao_STF_contra_Michelle_e_bolsonaristas_c1e3847ae7.jpg&w=1920&q=90)
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) peticionou, nesta 3ª feira (13.dez), um pedido de investigação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a primeira-dama Michelle Bolsonaro e outras pessoas que supostamente tenham financiado, apoiado ou incentivado as manifestações de caráter antidemocrático que ocorreram na noite de 2ª feira (12.dez).
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Nas redes sociais, alguns bolsonaristas que acampavam em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, publicaram vídeos nos quais agradecem à primeira-dama por lanches que teriam sido enviados por ela. Segundo Randolfe, tais manifestantes foram os mesmos que vandalizaram carros e ônibus, após tentativa de invasão à sede da Polícia Federal.
No pedido, Randolfe solicita a intimação da Procuradoria-geral da República (PGR) "para que promova e acompanhe a imediata desocupação, inclusive com eventual força policial, das adjacências do Palácio da Alvorada por particulares".
O congressista, que é também membro da equipe de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificou a manifestação como um "ato terrorista" e afirmou que estão sendo tomadas todas a medidas judiciais cabíveis para a apuração dos fatos. "Não há o que se tolerar. A lei, os poderes, precisam agir e punir aqueles que não aceitam a vitória da democracia", disse.
Entenda
Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu atos de vandalismo e confusão em Brasília na 2ª feira (12.dez). Os manifestantes foram até a sede da Polícia Federal, em Brasília, para protestar contra a detenção de um indígena, determinada pelo STF, que acolheu o pedido da PGR. Houve tentativa de invasão ao prédio. Além disso, os bolsonaristas queimaram 8 carros e 5 ônibus.
Os arredores do hotel em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado teve a vigilância reforçada por equipes da Polícia Federal e também da tropa de choque da Polícia Militar do DF. Além do centro de Brasília, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios e na praça dos Três Poderes foi totalmente restrito.