Ricardo Barros: envolvimento em caso Covaxin foi "mal-entendido"
Líder do governo na Câmara negou acusações e disse não ter influência no Ministério da Saúde
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O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta 5ª feira (12.ago), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que seu suposto envolvimento nas negociações pela liberação da vacina indiana Covaxin foi um "mal-entendido" e disse que "nunca tratou" da compra do imunizante.
"Então, diante deste fato, do fato de todos os convocados por vocês que trataram do processo da Covaxin dentro do ministério terem negado qualquer ligação comigo, eu espero que esse mal-entendido de que eu teria participado desta intermediação da Covaxin fique esclarecido de uma vez por todas", declarou.
Barros negou que tenha uma "relação pessoal" com o empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, que atuou como intermediária na compra do imunizante.
"Não tenho relação pessoal com o senhor Maximiano. O recebi no gabinete como ministro, com a nossa equipe de compras. Está registrado que a última vez que nos encontramos foi quando eu era ministro. Nunca tratei de Covaxin, em nenhum momento tratei de qualquer assunto relativo à venda da Covaxin", completou.
O deputado foi chamado pela CPI após o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmar que Bolsonaro teria citado envolvimento de Barros nas denúncias de irregularidades nos contratos do Ministério da Saúde para compra de doses da vacina indiana.