Congresso
Maia: Bolsonaro quer "transformar Parlamento em anexo do Planalto"
Presidente da Câmara acusou governo de negociar R$ 20 bilhões em emendas em troca de apoio a Arthur Lira (PP-AL)
Gabriela Vinhal
• Atualizado em
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta 4ª feira (27 jan) que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), quer "transformar o Parlamento em um anexo do Palácio do Planalto". O chefe do Executivo apoia a candidatura do líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL).
"É um alerta que a intenção do presidente é transformar o Parlamento em um anexo do Palácio do Planalto, o que enfraquece o mandato de cada deputado e deputada e, principalmente, no protagonismo da sociedade nos debates com a sociedade", criticou o deputado durante coletiva de imprensa.
Mais cedo, Bolsonaro disse que, "se Deus quiser", o governo vai "influir" na Câmara com a ajuda de deputados bolsonaristas do PSL, sigla que integra o bloco de Lira: "Viemos fazer uma reunião com 30 parlamentares do PSL, e vamos, se Deus quiser, participar, influir na Presidência da Câmara com esses parlamentares".
Maia disse ainda que o governo negociou R$ 20 bilhões em emendas em troca de apoio a Lira. "Pela conta que eu fiz, e pelo orçamento que nós teremos para 2021, pelo que eu já vi que o governo está prometendo junto com o seu candidato, vai dar pelo menos uns R$ 20 bilhões de emendas extraorçamentárias. Eu quero saber em que orçamento para o ano de 2021, com todo o problema do teto de gastos, eles poderão cumprir, se vitoriosos, essa promessa"
Maia defendeu o "equilíbrio" de Baleia Rossi (MDB-SP), escolhido por ele para ser seu sucessor. "Precisamos de um candidato que dialogue, que tenha equilíbrio - como o Baleia -, que não seja de oposição ao governo, porque o Baleia não é, mas que entenda que o Parlamento é outro Poder. Sendo outro Poder, o fortalecimento de outros mandatos se dá com a liberdade", destacou.
"É um alerta que a intenção do presidente é transformar o Parlamento em um anexo do Palácio do Planalto, o que enfraquece o mandato de cada deputado e deputada e, principalmente, no protagonismo da sociedade nos debates com a sociedade", criticou o deputado durante coletiva de imprensa.
Mais cedo, Bolsonaro disse que, "se Deus quiser", o governo vai "influir" na Câmara com a ajuda de deputados bolsonaristas do PSL, sigla que integra o bloco de Lira: "Viemos fazer uma reunião com 30 parlamentares do PSL, e vamos, se Deus quiser, participar, influir na Presidência da Câmara com esses parlamentares".
Maia disse ainda que o governo negociou R$ 20 bilhões em emendas em troca de apoio a Lira. "Pela conta que eu fiz, e pelo orçamento que nós teremos para 2021, pelo que eu já vi que o governo está prometendo junto com o seu candidato, vai dar pelo menos uns R$ 20 bilhões de emendas extraorçamentárias. Eu quero saber em que orçamento para o ano de 2021, com todo o problema do teto de gastos, eles poderão cumprir, se vitoriosos, essa promessa"
Maia defendeu o "equilíbrio" de Baleia Rossi (MDB-SP), escolhido por ele para ser seu sucessor. "Precisamos de um candidato que dialogue, que tenha equilíbrio - como o Baleia -, que não seja de oposição ao governo, porque o Baleia não é, mas que entenda que o Parlamento é outro Poder. Sendo outro Poder, o fortalecimento de outros mandatos se dá com a liberdade", destacou.
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