Saiba quem bancou eleições dos cotados para presidir Câmara e Senado
Sete dos 10 parlamentares que estão na disputa receberam recursos de empresários ligados ao agronegócio e à construção civil
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Agronegócio, imobiliária, construção civil e engenharia industrial. Esses foram os principais setores que financiaram as candidaturas dos parlamentares eleitos em 2018 que concorrem às Presidências do Congresso neste ano. Alguns nomes já largaram oficialmente na disputa, enquanto outros negociam votos nos bastidores até formalizarem a corrida.
Entre os senadores, o cenário eleitoral ainda é incerto. Com a bênção do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi o primeiro a anunciar o desejo de substituí-lo no cargo. Como adversário, o MDB anunciará um nome, mas só depois de bater o martelo em uma reunião marcada para 5ª feira que vem (14 jan).
Até lá, são quatro pré-candidatos: o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra (PE), o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO), o líder da sigla, Eduardo Braga (AM), e Simone Tebet (MS). O senador Major Olímpio (PSL-SP) também tenta angariar favoritismo e se coloca como uma opção à terceira via.
Do total, cinco deles têm empresários entre os três maiores doadores da campanha, com exceção de Braga, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu que empresas doassem diretamente para campanhas a partir das eleições municipais de 2016.
A recordista foi Tebet, eleita em 2014, que tem a JBS, a Iaco Agrícola e a Rio Claro Agroindustrial como as principais doadoras. Os três maiores depósitos somaram R$ 2,7 milhões. Em segundo lugar ficou Bezerra, que recebeu R$2,1 milhões de companhias ligadas à metalurgia e à engenharia industrial.
Em terceiro lugar ficou Gomes, cuja campanha para o primeiro mandato recebeu R$1,8 milhão de sócios da farmacêutica Cristália. Como o líder do governo saiu vitorioso no pleito de 2018, Ogari de Castro Pacheco e Iris Scussel Stevanatto fizeram doações como pessoas físicas.
Pacheco recebeu R$ 500 mil de Maria da Glória Froes Muschioni, sócia da Muschioni Administração Participações e Serviços LTDA, do ramo de hotelaria. Major Olímpio, por sua vez, foi agraciado com R$191,5 mil por repasses feitos por meio do Diretório Estadual. Assim como Gomes, as transferências foram registradas como feitas pelos empresários, ligados aos ramos: imobiliário, indústrias têxtil e agropecuária.
Com candidaturas já formalizadas, disputam o cargo Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). O primeiro, aliado ao presidente Jair Bolsonaro, e o segundo, com o apoio do atual ocupante da cadeira, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Por fora, articulam aliados Fábio Ramalho (MDB-MG) e Capitão Augusto (PL-SP).
De acordo com o TSE, o único que recebeu recursos - entre os três maiores doadores -, foi Fábio Ramalho. Rubens Menin Teixeira de Souza, engenheiro, empresário e fundador da MRV, doou R$125 mil ao deputado, além de Ricardo Tavares, do grupo mineiro Montesanto Tavares, uma das maiores produtoras de café.
As campanhas restantes foram financiadas por meio do Fundo Partidário e do Fundo Especial das respectivas siglas.
No Senado
Entre os senadores, o cenário eleitoral ainda é incerto. Com a bênção do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi o primeiro a anunciar o desejo de substituí-lo no cargo. Como adversário, o MDB anunciará um nome, mas só depois de bater o martelo em uma reunião marcada para 5ª feira que vem (14 jan).
Até lá, são quatro pré-candidatos: o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra (PE), o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO), o líder da sigla, Eduardo Braga (AM), e Simone Tebet (MS). O senador Major Olímpio (PSL-SP) também tenta angariar favoritismo e se coloca como uma opção à terceira via.
Do total, cinco deles têm empresários entre os três maiores doadores da campanha, com exceção de Braga, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu que empresas doassem diretamente para campanhas a partir das eleições municipais de 2016.
A recordista foi Tebet, eleita em 2014, que tem a JBS, a Iaco Agrícola e a Rio Claro Agroindustrial como as principais doadoras. Os três maiores depósitos somaram R$ 2,7 milhões. Em segundo lugar ficou Bezerra, que recebeu R$2,1 milhões de companhias ligadas à metalurgia e à engenharia industrial.
Em terceiro lugar ficou Gomes, cuja campanha para o primeiro mandato recebeu R$1,8 milhão de sócios da farmacêutica Cristália. Como o líder do governo saiu vitorioso no pleito de 2018, Ogari de Castro Pacheco e Iris Scussel Stevanatto fizeram doações como pessoas físicas.
Pacheco recebeu R$ 500 mil de Maria da Glória Froes Muschioni, sócia da Muschioni Administração Participações e Serviços LTDA, do ramo de hotelaria. Major Olímpio, por sua vez, foi agraciado com R$191,5 mil por repasses feitos por meio do Diretório Estadual. Assim como Gomes, as transferências foram registradas como feitas pelos empresários, ligados aos ramos: imobiliário, indústrias têxtil e agropecuária.
Na Câmara
Com candidaturas já formalizadas, disputam o cargo Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). O primeiro, aliado ao presidente Jair Bolsonaro, e o segundo, com o apoio do atual ocupante da cadeira, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Por fora, articulam aliados Fábio Ramalho (MDB-MG) e Capitão Augusto (PL-SP).
De acordo com o TSE, o único que recebeu recursos - entre os três maiores doadores -, foi Fábio Ramalho. Rubens Menin Teixeira de Souza, engenheiro, empresário e fundador da MRV, doou R$125 mil ao deputado, além de Ricardo Tavares, do grupo mineiro Montesanto Tavares, uma das maiores produtoras de café.
As campanhas restantes foram financiadas por meio do Fundo Partidário e do Fundo Especial das respectivas siglas.
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