Maia diz que PIB baixo reflete desorganização do governo Bolsonaro
O presidente da Câmara ainda criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, por não enviar ao Congresso uma meta fixa para as contas públicas de 2021
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta 5ª feira (3.dez) que o crescimento do PIB de 7,7% no 3º trimestre do ano foi insuficiente para resolver os problemas fiscais do Brasil e disse que o índice reflete a "desorganização do governo".
"[O PIB] não resolveu o problema, ficou em baixa", disse Maia a jornalistas, na chegada à Câmara. Questionado se o PIB ficou abaixo do esperado, o deputado disse: "Tamanha é a desorganização do governo".
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o novo PIB, que totalizou R$ 1,891 trilhão, retirou o Brasil da "recessão técnica", mas ainda foi insuficiente para recuperar as perdas decorrentes da pandemia do novo coronavírus.
"Jabuticaba brasileira"
Maia ainda disse que a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de manter uma "meta flexível" para as contas públicas de 2021 é uma "jabuticaba brasileira". O economista não quer fixar uma meta para o governo no ano que vem.
"O que está me deixando impressionado é essa coisa de meta flexível que o Paulo Guedes está inventando. Primeira promessa era que iam acabar com déficit primário. Agora não querem meta para não ter que organizar contingenciamento", criticou.
O presidente ressaltou que a medida é uma "sinalização muito ruim", porque o Congresso Nacional vai analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, no próximo 16 de dezembro, e precisa saber a projeção do Executivo.
"Que o governo diga como o Copom diz quando toma uma decisão sobre juros. Qual a tendência, que haverá sempre o risco pela incerteza, de que a meta possa ser restabelecida durante a execução orçamentária. Agora não ter meta, uma meta flexível,é uma jabuticaba brasileira", pontuou.
"[O PIB] não resolveu o problema, ficou em baixa", disse Maia a jornalistas, na chegada à Câmara. Questionado se o PIB ficou abaixo do esperado, o deputado disse: "Tamanha é a desorganização do governo".
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o novo PIB, que totalizou R$ 1,891 trilhão, retirou o Brasil da "recessão técnica", mas ainda foi insuficiente para recuperar as perdas decorrentes da pandemia do novo coronavírus.
"Jabuticaba brasileira"
Maia ainda disse que a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de manter uma "meta flexível" para as contas públicas de 2021 é uma "jabuticaba brasileira". O economista não quer fixar uma meta para o governo no ano que vem.
"O que está me deixando impressionado é essa coisa de meta flexível que o Paulo Guedes está inventando. Primeira promessa era que iam acabar com déficit primário. Agora não querem meta para não ter que organizar contingenciamento", criticou.
O presidente ressaltou que a medida é uma "sinalização muito ruim", porque o Congresso Nacional vai analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, no próximo 16 de dezembro, e precisa saber a projeção do Executivo.
"Que o governo diga como o Copom diz quando toma uma decisão sobre juros. Qual a tendência, que haverá sempre o risco pela incerteza, de que a meta possa ser restabelecida durante a execução orçamentária. Agora não ter meta, uma meta flexível,é uma jabuticaba brasileira", pontuou.
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