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Dívida por dentadura termina em morte e prisão dois anos após crime

Assassinato foi cometido em 2020, no RJ. Autor de facada foi preso no interior de SP

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Homem de regata preta e bigode sendo preso por policiais, ao lado de viatura policial
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Um assassinato por motivo fútil cometido em 2020 terminou com a prisão do autor do crime mais de dois anos depois. Um homem de 69 anos matou outro, de 65, por conta de uma dívida relacionada a uma prótese dentária, popularmente conhecida como "dentadura". 

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O crime foi cometido em Del Castilho, bairro da zona norte do Rio de Janeiro (RJ), no fim de 2020 e o autor foi preso em Ribeirão Preto, cidade no interior de São Paulo. 

O assassinato foi cometido por Paulo Roberto Brillo Pestana, conhecido como "Neneca". Ele teria encomendado a prótese a Mário Sérgio Lacerda - os dois eram conhecidos de bar no bairro carioca. Paulo fez o depósito de R$ 800 referente à dentadura, enquanto Mário protelava a aplicação da prótese. 

Diante da situação, Neneca armou uma emboscada: ele esperou a vítima sair do bar, viu Mário passar pela rua e, saindo do carro, esfaqueou o homem pelas costas. Mário ficou internado por 13 dias, mas não resistiu aos vários ferimentos. 

Neneca afirmou que foi agredido pela vítima com um guarda-chuva. Após o crime, ele fugiu para Ribeirão Preto, mas retornou tempo depois para o Rio, como se nada tivesse acontecido. Ao perceber que as investigações sobre o caso avançaram, o foragido retornou para o interior paulista. 

A polícia do Rio detectou a movimentação do suspeito e, com a ajuda de agentes de São Paulo, efetuaram a prisão. Em depoimento, Neneca diz não se arrepender do crime e argumentou que foi afrontado pela vítima por conta do serviço não realizado. 

Além do crime pelo motivo fútil, o assassino ainda argumentou que Mário não morreu por causa da facada, mas por ter contraído Covid-19. Preso, Neneca vai responder criminalmente por homicídio duplamente qualificado. A pena pode chegar a 30 anos de prisão.

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