Alunos fazem vigília em escola pública onde ocorreu ataque, em SP
Corpo da professora de 71 anos, morta no atentado, é velado. Estudantes lamentam o ocorrido
Primeiro Impacto
Alunos e entidades estudantis realizaram uma vigília em frente a Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo (SP), onde um aluno de 13 anos matou a professora Elisabeth Terrero, 71 anos e feriu outras quatro pessoas na manhã de 2ª feira (27.mar) com uma faca.
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Segundo o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), para que casos assim não ocorram novamente é necessário um acompanhamento psicológico, assistência social e acolhimento dos alunos.
Segundo o delegado responsável pelo caso, o adolescente apreendido confessou o crime. Os agentes analisam as provas do crime para entender o que teria motivado e há quanto tempo estaria planejando o ataque.
O corpo da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, é velado nesta 3ª feira (28.mar). Alunos que tiveram aula com a vítima relatam a tristeza da perda. A vítima deixou três filhos e quatro netos e era integrante da escola de samba Tom Maior, 6ª colocada no Carnaval 2023 de São Paulo. Pelas redes sociais, a agremiação lamentou a morte da componente, que atuou cuidando da ala das crianças e desfilava na Velha Guarda.
Cinco feridos em ataque
Na manhã de 2ª feira (27.mar), um estudante de 13 anos invadiu uma escola pública em São Paulo e atacou cinco pessoas. A professora Elisabeth Terrero, de 71 anos, foi atacada com facadas pelas costas, foi resgatada pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Universitário da USP.
Outros três professores e um aluno também foram feridos por facadas pelo suspeito. Um outro aluno ficou em estado de choque e recebeu atendimento e não ficou ferido. Imagens das câmeras da escola registraram dois ataques e o momento em que foi imobilizado por duas professoras, uma delas, de Educação Física, no momento em que esfaqueava outra docente.
A Polícia Militar apreendeu o estudante e ele está neste momento, na Fundação Casa. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lamentou o caso: "Não tenho palavras para expressar a minha tristeza".
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