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Parlamento russo ameaça confiscar bens de moradores que deixaram país

Presidente da Casa condenou cidadãos que difamam imagem de Moscou ao criticarem guerra na Ucrânia

Imagem da noticia Parlamento russo ameaça confiscar bens de moradores que deixaram país
Declaração foi dada pelo presidente do Parlamento russo, Vyacheslav Volodin | Wikimedia Commons
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O presidente do Parlamento russo, Vyacheslav Volodin, ameaçou confiscar os bens dos cidadãos que deixaram o país. Em publicação nesta 6ª feira (13.jan), o político defendeu que seria correto acrescentar a medida no Código Penal para punir aqueles que "difamam publicamente" a imagem de Moscou em outras nações.

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"Alguns dos nossos cidadãos consideram possível insultar a Rússia, os seus residentes, soldados e oficiais, apoiar abertamente vilões, nazis e assassinos. Seu objetivo é claro: obter favores e tentar preservar seu bem-estar no exterior, onde vivem confortavelmente", afirmou Volodin, referindo-se aos russos que criticam a invasão na Ucrânia.

O político defendeu que as declarações contra o país podem ser consideradas crimes de "apelo ao extremismo, de reabilitação do nazismo ou de desacreditação das Forças Armadas". A divulgação de informações consideradas falsas por Moscou sobre a chamada "operação especial na Ucrânia" também pode resultar em até 15 anos de prisão. 

"Os que partiram vivem confortavelmente graças ao nosso país. No exterior, eles alugam imóveis e continuam recebendo taxas às custas dos cidadãos russos. Ao mesmo tempo, eles derramam lama publicamente sobre a Rússia, insultando nossos soldados e oficiais. Sentem impunidade, acreditando que a justiça não os alcançará", disse Volodin.

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A invasão na Ucrânia causou a fuga de milhões de russos, uma vez que o governo aumentou a restrição contra discursos e manifestações. O ápice de saídas, no entanto, foi após o anúncio de mobilização militar parcial, fazendo com que mais de 10 mil homens cruzassem a fronteira para não serem recrutados para a guerra.

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