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Polícia prende suspeitos de fraude em empréstimo consignado

Investigadores acreditam que centenas de vítimas caíram no golpe em todo o país

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Dois homens foram presos na região metropolitana do Rio de Janeiro suspeitos de comandarem um esquema de fraude em empréstimo consignado. A polícia acredita que centenas de vítimas caíram no golpe em todo o país.

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Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes foi preso em uma casa luxuosa em Niterói. Contra ele há mais de 100 registros de ocorrência por estelionato e associação criminosa. O suspeito já foi, inclusive, denunciado pelo Ministério Público do Ceará.

Na cidade vizinha de São Gonçalo, a polícia encontrou Victor Hugo Ferreira de Souza. Segundo as investigações, ele e Luiz Gustavo são sócios de duas empresas que operam um esquema de pirâmide financeira.

"O último investidor paga o primeiro e essa conta não fecha. Então, a modalidade principal deles era ludibriar as vítimas, passavam um ar de seriedade sobre que se tratava de uma empresa de investimento", afirma o delegado Alan Luxardo.

Os suspeitos faziam contato com servidores públicos que já haviam contraído empréstimos, prometiam assumir as dívidas e ainda pagar um bônus de 10%. Como condição, as vítimas deveriam pegar novos consignados e investir nas empresas envolvidas no golpe.

Para dar a impressão de que o negócio era sério, o grupo começava a quitar os empréstimos, mas, depois de alguns meses, deixava de pagar as parcelas. A polícia estima em R$ 20 milhões o prejuízo causado às vítimas, somente no Rio de Janeiro e no Ceará.

Para despistar a polícia, eles publicavam fotos e vídeos de lugares diferentes de onde realmente estavam. A polícia descobriu a fraude quando investigava o banco digital Autibank, acusado de lesar mais de 1.000 clientes. O fundador da instituição, Yuri Medeiros, já trabalhou nas empresas que foram alvo da operação desta 5ª feira (15.dez) e responde a processo por estelionato e organização criminosa.

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