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Número de testes positivos para covid-19 registra alta no Brasil

Especialista afirma que crescimento dos casos pode indicar uma nova onda da doença no país

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teste positivo de covid-19
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A taxa de positividade de testes de covid-19 realizados em laboratórios particulares subiu de 3% para 17% em menos de um mês.

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Segundo o Ministério da Saúde, nem a metade do público alvo recebeu os reforços da vacina contra a covid-19, o que preocupa, já que os casos voltaram a crescer no Brasil.

Só nas últimas 24 horas, foram 9.406 registros. 80 pessoas morreram neste período. Segundo Marcelo Daher, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, tudo indica que esse seja o início de uma nova onda da doença.

"As festa de final de ano, sem dúvida alguma, serão fatores importantes para aumentar o risco, mas acho que já estaremos em uma onda nova quando chegar o fim do ano", diz o especialista.

Do total dos testes feitos nas farmácias em todo o país, 15% deram positivo entre os dias 17 e 23 de outubro. A média é de 194 por dia. O Instituto Todos Pela Saúde, responsável por computar dados de três laboratórios, também observou uma alta.

"A gente viu que a taxa de positividade estava baixa, na faixa de 3, 4, 5%, refletindo justamente a baixa de casos, mas quando começou a subir novamente, agora no fim de outubro, inicio de novembro, a gente já sabia: o número de casos provavelmente está aumentando", afirma Anderson Brito, pesquisador do instituto.

O número de casos voltou a subir porque, segundo os médicos, as pessoas, mesmo vacinadas, ainda não criaram anticorpos contra as novas subvariantes do coronavírus. A Sociedade Brasileira de Infectologia defende que uma vacina atualizada, capaz de proteger contra diferentes cepas do vírus, comece a ser aplicada aqui no país.

"A gente já tem vacinas modernas sendo utilizadas na Europa e Estados Unidos, e a gente precisa que essas vacinas cheguem ao Brasil, seja por transferência de tecnologias, seja por desenvolvimento pelas instituições Butantan e Fiocruz, mas a gente precisa de vacinas novas", diz Marcelo Daher.

No Rio de Janeiro, idosos e pessoas com doenças preexistentes poderão tomar a quinta dose a partir de janeiro.

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