Publicidade
Jornalismo

Ucrânia corta parte do gás russo para a Europa

Estações em territórios ocupados do país foram desativadas, afetando um terço do gás que transita pela Ucrânia

Imagem da noticia Ucrânia corta parte do gás russo para a Europa
Relógio de medição de gás em centro de medição na Ucrânia
• Atualizado em
Publicidade

A operadora de trânsito de gás da Ucrânia, GTSOU, interrompeu, na 5ªfeira (11.mai), parte do fluxo de gás natural russo para a Europa que passa por seu território. Alegando "circunstâncias de força maior", a operadora desativou a estação de medição (GMS) de "Sokhranivka" e a estação de compressão de fronteira (CS) "Novopskov", ambas localizadas em território ocupado. A medida afeta um terço do gás russo que transita pela Ucrânia.

+ Leia as últimas notícias sobre a guerra na Ucrânia
+ Gazprom suspende fornecimento de gás para Europa através da Polônia

Segundo a GTSOU, em 9 de maio, a empresa identificou fluxos de trânsito de gás não autorizados de "Novopskov" para as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, o que classificou como "roubo de gás". Ainda segundo a GTSOU, "devido à interferência direta dos ocupantes nos modos de operação do GTS ucraniano, o GTSOU foi forçado a declarar força maior no ponto de entrada Sokhranivka."

Estações de medição em território ucraniano sob ataque | Reprodução/GTSOU

Para cumprir suas obrigações de trânsito para com os parceiros europeus, a GTSOU deu como opção a transferência de gás para um outro ponto de interconexão física, "Sudzha", localizado no território controlado pela Ucrânia. Mas afirmou nesta 5ªfeira (12.mai), que o trânsito de gás de "Sokhranivka" foi interrompido pela Gazprom, gigante russa de gás, e que a válvula de gás no gasoduto principal da Soyuz, na Rússia, foi fechado, sem que houvesse transferência de fluxo para outra estação. 

Em nota, a Gazprom afirmou que a transferência de volumes para "Sudzha" é "tecnologicamente impossível" e que "não recebeu nenhuma confirmação das circunstâncias de força maior". Também disse não ver "obstáculos para continuar o trabalho no modo anterior".

Dependente do gás russo, a União Europeia pode ser atingida pela interrupção de fluxo de gás natural pela Ucrânia. 

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade