Polícia prende pichadores que agiam nos trens e metrôs de São Paulo
Foram apreendidas 900 latas de spray e 91 bisnagas de tinta

SBT Brasil
A polícia de São Paulo prendeu seis pichadores que tinham como alvo vagões de trens e metrôs. Foram cumpridos nove mandados de prisão e 31 de busca e apreensão na capital. Os agentes coletaram 900 latas de spray, 91 bisnagas de tinta, além de bonés de servidos do metrô e máscaras
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Nas imagens cedidas pela polícia, homens picham o vagão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em outra gravação, é possível ver que os pichadores chegam às estações pelos próprios trens, que depois acabam parados por causa da depredação causada por eles. Nas sacolas, está o spray de tinta usado pelo grupo./
"Essas linhas são desenergizadas quando eles invadem. E isso causa um transtorno para toda a população que usa o transporte", explica o Dr. Albano Davi Fernandes, diretor da polícia judiciária da capital.
Segundo a polícia, os seis presos irão responder por dano qualificado, crime de perigo, desastre rodoviário e associação criminosa. A pena pode chegar a mais de cinco anos de prisão. E ainda tem a questão social... Quanta gente prejudicada pela ação de grupos como esse.
"Ela (a pichação) causa a interrupção desse serviço público prestado a população. Por política da CPTM, eles não circulam com o trem pichado. Ele leva um dia para ser lavado, o que causa prejuízo à população do estado e aos cofres públicos também", comenta o delegado da Polícia Metropolitana Rodrigo Correa Baptista.
Ainda segundo as investigações, o grupo fazia uma espécie de intercâmbio do piche, recebendo pessoas de fora e indo para outros estados e até países, para cometer os mesmos crimes. "Eles têm noção, conhecimento do que podem causar, mas disputam quem picha, quem danifica esses trens e metrôs.", afirma o delegado.