Pesquisadores descobrem nova cepa da covid-19 circulando no Brasil
A preocupação dos cientistas está ligada a um índice maior de transmissão do novo coronavírus
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Pesquisadores brasileiros descobriram a circulação de uma nova variante da covid-19 no Brasil. A nova cepa está sendo chamada de N.9. Ela foi encontrada e anunciada em uma comunicação conjunta da Rede Corona-Ômica, responsável por sequenciamento genético, e por instituições parceiras do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).
A nova linhagem preocupa os cientistas. A cepa contém a mutação E484K, na proteína S, a mesma presente nas variantes britânica, sul-africana e amazônica. A preocupação dos cientistas está ligada a um índice maior de transmissão do novo coronavírus.
"O excesso de pessoas nas ruas, as aglomerações, a falta de uso de máscaras provoca esse tipo de reação, o vírus encontra mais hospedeiros. É claro que a vacinação também vai ajudar a evitar que processos como esses ocorram, mas as projeções mostram que os primeiros casos ocorreram entre junho e setembro, um período no qual ainda não havia vacinação disponível", explica o Coordenador da Rede Corona-ômica, o virologista Fernando Spilki.
As primeiras amostras com a nova variante no país são de novembro e foram encontradas em São Paulo. O artigo divulgado classifica a variante como de baixa prevalência, porque foi encontrada em 3% das amostras analisadas, isto é, 35 genomas.
Em um artigo pré-publicado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), estima que a N.9 tenha surgido, inicialmente, entre junho e setembro, e se espalhou no Sul, Sudeste, Norte e Nordeste.
A nova linhagem preocupa os cientistas. A cepa contém a mutação E484K, na proteína S, a mesma presente nas variantes britânica, sul-africana e amazônica. A preocupação dos cientistas está ligada a um índice maior de transmissão do novo coronavírus.
"O excesso de pessoas nas ruas, as aglomerações, a falta de uso de máscaras provoca esse tipo de reação, o vírus encontra mais hospedeiros. É claro que a vacinação também vai ajudar a evitar que processos como esses ocorram, mas as projeções mostram que os primeiros casos ocorreram entre junho e setembro, um período no qual ainda não havia vacinação disponível", explica o Coordenador da Rede Corona-ômica, o virologista Fernando Spilki.
As primeiras amostras com a nova variante no país são de novembro e foram encontradas em São Paulo. O artigo divulgado classifica a variante como de baixa prevalência, porque foi encontrada em 3% das amostras analisadas, isto é, 35 genomas.
Em um artigo pré-publicado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), estima que a N.9 tenha surgido, inicialmente, entre junho e setembro, e se espalhou no Sul, Sudeste, Norte e Nordeste.
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