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Itália proíbe entrada de visitantes do Brasil e de outros 12 países

O ministro da saúde, Roberto Speranza, afirmou que não se pode anular os sacrifícios feitos pelos italianos nos últimos meses

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Itália proíbe entrada de visitantes do Brasil e de outros 12 países
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O ministro da saúde da Itália, Roberto Speranza, assinou nesta quinta-feira (9) uma portaria que prevê a proibição de turistas que estiveram no período inferior a 14 dias em 13 países, incluindo o Brasil. 

A decisão foi tomada após conversa com ministros, entre eles o das relações exteriores, Luigi di Maio, e Speranza, então, optou, segundo ele, pela máxima cautela: "No mundo, a pandemia está em sua fase mais aguda. Não podemos anular os sacrifícios feitos pelos italianos nos últimos meses. É por isso que escolhemos a linha da máxima cautela".

Assim, ficam também suspensos voos diretos ou com escalas para os 13 países. São eles: Armênia, Bahrein, Bangladesh, Brasil, Bósnia-Herzegovina, Chile, Kuwait, Macedônia, Moldávia, Omã, Panamá, Peru República Dominicana.

Itália apresentou variação europeia mais infecciosa do vírus chinês

Um estudo realizado por 24 pesquisadores do México, Estados Unidos e Reino Unido, e publicado na revista científica Cell na última quinta-feira (2), concluiu que uma cepa europeia do novo coronavírus é potencialmente mais infecciosa do que a primeira descoberta em Wuhan, na China, onde a pandemia teve início. Denominada D614G, essa variação do Sars-CoV-2 foi observada pela primeira vez em 20 de fevereiro na Itália e, hoje, é a que predomina no mundo.

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Para fazer a descoberta, foram analisados os diferentes genomas do novo coronavírus disponibilizados online por meio da plataforma científica global GISAID, além dos dados de 999 pacientes com Covid-19 de um hospital universitário em Sheffield, na Inglaterra. Aqueles infectados pela variação D614G aparentam ter uma carga viral maior. Por outro lado, os pesquisadores não conseguiram estabelecer uma relação entre essa cepa e uma doença mais grave.

O estudo aponta ainda que a transição do Sars-CoV-2 original para o D614G não ocorreu de forma simultânea entre os continentes. Primeiro foi observada na Europa, depois na América do Norte e na Oceania, e por último na Ásia.
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