Jornalismo
Cães são treinados para sentir o cheiro da Covid em pessoas assintomáticas
Treinamento é semelhante aos feitos para que os animais identifiquem a presença de drogas e explosivos em aeroportos
SBT News
• Atualizado em
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Um grupo de cientistas do Reino Unido está treinando cachorros para que eles possam reconhecer o cheiro da Covid-19 em pessoas assintomáticas. Segundo especialistas, há estudos que comprovam que as doenças têm cheiros.
A febre amarela, por exemplo, cheira a carne crua. A tuberculose, por sua vez, começa com cheiro de cerveja velha, mas depois se torna mais como uma espécie de salmoura.
"Poderíamos detectar uma colher de açúcar em uma xícara de chá, mas um cachorro poderia detectar uma colher de açúcar em duas piscinas olímpicas. É nesse nível", afirma o professor James Logan, chefe do departamento de controle de doenças da Escola de Higiene de Londres e Medicina Tropical, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.
Estima-se que os cachorros têm um olfato entre 10 mil e 100 mil vezes melhor que a do ser humano.
O projeto está atualmente na fase de coleta de amostras. O estudo é feito com meias de nylon que ficam com odores corporais, além de máscaras faciais, enviadas para cerca de 3.200 funcionários do Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido que usarão as máscaras por um período e devolverão ao laboratório para análise.
O exercício para aperfeiçoar a detecção do cheiro é semelhante aos feitos para que os animais identifiquem a presença de drogas e explosivos em aeroportos.
A expectativa é que os resultados iniciais do projeto sejam revelados em agosto ou setembro.
A febre amarela, por exemplo, cheira a carne crua. A tuberculose, por sua vez, começa com cheiro de cerveja velha, mas depois se torna mais como uma espécie de salmoura.
"Poderíamos detectar uma colher de açúcar em uma xícara de chá, mas um cachorro poderia detectar uma colher de açúcar em duas piscinas olímpicas. É nesse nível", afirma o professor James Logan, chefe do departamento de controle de doenças da Escola de Higiene de Londres e Medicina Tropical, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.
Estima-se que os cachorros têm um olfato entre 10 mil e 100 mil vezes melhor que a do ser humano.
O projeto está atualmente na fase de coleta de amostras. O estudo é feito com meias de nylon que ficam com odores corporais, além de máscaras faciais, enviadas para cerca de 3.200 funcionários do Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido que usarão as máscaras por um período e devolverão ao laboratório para análise.
O exercício para aperfeiçoar a detecção do cheiro é semelhante aos feitos para que os animais identifiquem a presença de drogas e explosivos em aeroportos.
A expectativa é que os resultados iniciais do projeto sejam revelados em agosto ou setembro.
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