Justiça manda assassino de Daniel pagar pensão para filha do jogador
Lembra desse caso que agitou o noticiário nacional?

SBT News
À esq., Edson ao lado de sua mulher, Cristiana; à dir., Daniel, que foi assassinado após tirar a foto acima
Edison Brittes, empresário conhecido como Juninho Riqueza e assassino confesso do jogador Daniel, que teve a garganta cortada e o órgão sexual retirado de seu corpo no Paraná, foi condenado pela Justiça a pagar pensão alimentícia à filha de dois anos de sua vítima.
A decisão é da juíza Márcia Hübler Mosko, da 3ª Vara de São José dos Pinhais, que determinou que Edson pague R$ 5 mil como pensão à filha do jogador, Alice, de dois anos e sete meses.
Entretanto, Edson não gostou da sentença e orientou seu advogado a recorrer da decisão. Ele pretende levar o caso até a última instância.
Edison está preso na na Penitenciária Central do Estado, na cidade de Piraquara, interior do estado.
O assassinato
O crime que chocou o Paraná aconteceu em São José dos Pinhais, cidade vizinha de Curitiba, no dia 27 de outubro de 2018.
Na ocasião, Edson e mais três cúmplices espancaram Daniel Correa, de 24 anos. Depois, Brittes usou uma faca de churrasco e o matou com um corte profundo no pescoço. Por fim, veio a mutilação da genitália do atleta, que foi jogada na copa de um árvore.
Segundo o assassino, o crime aconteceu porque Daniel invadiu o quarto de Cristiana, sua mulher, enquanto ela dormia. Ele tirou fotos no local e espalhou em um aplicativo de mensagens como se tivesse feito sexo com ela.
Uma série de testemunhas foram envolvidas no caso e coagidas por Edson a mentir. No momento, David William Vollero, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King, possíveis cúmplices de "Juninho Riqueza", aguardam julgamento em liberdade. Também estão na mesma situação Cristiana, a mulher envolvida no caso, e suaa filha Allana, que estava dando uma festa no dia do crime.