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Cemitério realiza enterros coletivos por falta de espaço em Itapevi, SP

Por telefone, o prefeito da cidade garantiu a construção de sepulturas verticalizadas no local e um novo cemitério até o próximo ano

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Cemitério realiza enterros coletivos por falta de espaço em Itapevi, SP
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Moradores denunciam que corpos estão sendo enterrados juntos em diversas covas fundas e em mau estado, no Cemitério Municipal de Itapevi, em São Paulo. 

Um dos casos é o da mãe da cozinheira Vera Lúcia Souza Santos, que acabou sendo enterrada com outros dois corpos de desconhecidos, em uma das sepulturas do local. Ainda segundo ela, a cova ficou aberta para que mais corpos fossem colocados. 

Outro caso semelhante aconteceu no início do mês com o sepultamento de Evani Moreira e parentes dela filmaram o estado em que o corpo estava.

De acordo com informações, parte do terreno do cemitério deslizou, danificando sepulturas e deixando restos de roupas de alguns dos mortos expostos

Segundo o Secretário de Planejamento da cidade, Eurico Ramos, este tipo de enterro já é um procedimento local há cinco anos, devido a falta de espaço físico e é uma questão de tempo para realizar as mudanças necessárias.

Por telefone no Primeiro Impacto desta segunda-feira, o prefeito de Itapevi, Igor Soares, disse que o problema vem se prolongando desde gestões anteriores e por isso milhares de pessoas foram atingidas, mas afirmou que as obras para um novo cemitério na cidade começarão ainda em 2019 e serão concluídas dentro de um ano. Enquanto isso, sepulturas verticalizadas serão feitas no Cemitério Municipal e eles continuarão cobrando a empresa que foi contratada anteriormente para construir novas covas.

 

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