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Jornalismo

"Passar fome, no Brasil, é uma grande mentira", diz Bolsonaro

O presidente ainda criticou a multa de 40% do FGTS paga aos trabalhadores demitidos sem justa causa: "É quase impossível ser patrão no Brasil"

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"Passar fome, no Brasil, é uma grande mentira", diz Bolsonaro
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Nesta sexta-feira (19), durante um café da manhã com jornalistas estrangeiros, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que passar fome, no Brasil, é uma "grande mentira".

"Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem, ai eu concordo, agora, passar fome, não. Você não vê gente ai, pelas ruas, com o físico esquelético como a gente vê nos outros países aí pelo mundo. Falar que se passa fome no Brasil é um discurso populista tentando ganhar a simpatia popular", declarou Bolsonaro.

No entanto, de acordo com dados divulgados em 2018 pela FAO, o órgão das Nações Unidas para alimentação, o Brasil tem cerca de milhões de pessoas passando fome. 

Mais tarde, o presidente participou de uma cerimônia, em Brasília, em comemoração ao Dia Nacional do Futebol, e reformulou a sua fala: "O brasileiro come mal. Alguns passam fome. Agora, é inaceitável em um tão rico país como o nosso, com terras agricultáveis, água em abundância. Até o semiárido nordestino tem pluviométrico maior que Israel".


Bolsonaro critica multa do FGTS paga ao trabalhador


Ainda nesta sexta-feira (19), na saída de um culto evangélico, Jair Bolsonaro criticou a multa de quarenta por cento do saldo do FGTS que é paga aos trabalhadores demitidos sem justa causa. 

"Aumentou a multa para evitar demissão. O que aconteceu depois disso? O pessoal não emprega por causa da multa. É quase impossível ser patrão no Brasil. Um dia, o país vai ter de decidir se quer menos direitos e mais empregos, ou todos os direitos e desemprego", afirmou o presidente. 

Enquanto Bolsonaro participava de agendas públicas, a equipe econômica trabalhava para definir como e quando o trabalhador poderá retirar o FGTS. O anúncio do saque do Fundo de Garantia foi adiado para semana que vem. 

Segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi um erro do Governo ter antecipado a informação. "O problema é que a informação vazou, esse é o fato concreto. Na medida que a informação vazou, nós não tínhamos concluído todos os estudos ainda acerca dessa liberação do FGTS".

 

 

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