Morre o jornalista Afonso Monaco aos 79 anos
A causa da morte não foi divulgada; Repórter investigativo foi um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro
Um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, Afonso Monaco, morreu aos 79 anos, na noite de sexta-feira (12). A causa da morte não foi divulgada pela família.
Repórter investigativo, Afonso fez história pela TV Record. Ele estava na equipe do Domingo Espetacular desde o primeiro programa, participando também do Câmera Record.
Afonso estava afastado da emissora por motivos de saúde.
O jornalista realizou matérias emblemáticas, como a reportagem exclusiva da menina Madeleine McCann, desaparecida desde 3 de maio de 2007.
Durante o governo Bolsonaro, Afonso foi um dos monitorados pela Abin por meio do programa espião israelense FirstMile.
Em nota, a Record lamentou a morte do jornalista e afirmou que "sua partida deixa uma lacuna significativa no cenário jornalístico brasileiro".
Veja a nota na íntegra:
“É com profundo pesar que a RECORD comunica e lamenta o falecimento do jornalista AFONSO MONACO, aos 78 anos, na noite desta sexta-feira, 12 de abril, vítima de um câncer. Sua partida deixa uma lacuna significativa no cenário jornalístico brasileiro.
Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na RECORD. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável.
Afonso Monaco iniciou sua trajetória profissional trabalhando como químico em grandes laboratórios nos anos 1970. Posteriormente, iniciou o curso de ciências sociais na Universidade de São Paulo, onde descobriu a paixão pelo jornalismo.
Nos últimos 20 anos estava na equipe de repórteres do Domingo Espetacular. Na revista eletrônica, Monaco foi responsável pela cobertura de casos de extrema relevância para o telespectador, entre eles o de Madeleine McCann, desaparecida desde maio de 2007.
Neste momento, expressamos nossos sentimentos à família, em especial à sua esposa e seus filhos. Aos amigos e colegas de profissão que a memória de Afonso Mônaco permaneça viva e inspiradora para todos nós.”
