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Brasília inaugura primeiro hotel social da capital federal para pessoas em situação de rua

Espaço conta com 200 vagas para pernoite e é o único em atividade no Brasil a receber também animais de estimação

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Hotel social em Brasília | Divulgação/Renato Alves/Agência Brasília
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O governo do Distrito Federal inaugurou nessa terça-feira (23) o primeiro hotel social de Brasília, voltado a acolher pessoas em situação de rua. Além de camas e cobertores, o espaço oferece banho quente e duas refeições diárias – jantar e café da manhã. São 200 vagas para pernoite.

De acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB), a ideia de disponibilizar um espaço para atender pessoas em situação de rua surgiu na pandemia.

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"Sabemos como aumentou o número de pessoas em situação de rua nesse período e agora a gente consegue concretizar aquilo que para nós já foi um sonho. Tentamos implementar o hotel social em vários locais da cidade, mas tivemos algumas dificuldades e resistências. Precisamos continuar persistindo no sentido de trazer esperança novamente para essas pessoas", afirmou.

Primeiro do Brasil a receber pets

Aberto de 19h às 8h, o hotel social do DF fica no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), localizado na região do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Segundo o governo, é o único espaço desse tipo em atividade no Brasil a receber animais de estimação. Em um canil, pets terão acesso banhos, água e ração.

O GDF também disponibiliza ônibus para quem deseja chegar ao hotel social, saindo da Rodoviária do Plano Piloto e do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), na Asa Sul.

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De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, quem for atendido no local será encaminhado para outros programas sociais do DF.

"A intenção é verificar como vai funcionar essa nova modalidade de abrigo para daqui a gente encaminhar essas pessoas para uma casa de acolhimento, onde essa pessoa passará todo o dia se capacitando e trabalhando para, então, ter autonomia e conseguir se inserir no mercado de trabalho", disse.

"A gente sabe que não é fácil, é um grande desafio, mas eu entendo que a melhor porta de entrada para conseguir desenvolver essa pessoa é por meio de uma dignidade noturna e daqui a gente consegue trabalhar nas demais políticas", enfatizou.

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