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Brasil

Brasileiros destinaram R$ 284 milhões do IR para doações a jovens e idosos carentes em 2023

Número, porém, está bem abaixo do potencial total de contribuição, que está estimado em R$ 12 bilhões

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A destinação do Imposto de Renda é uma forma legal e segura de ajudar e incentivar projetos sociais e culturais, em que a pessoa ou uma empresa pode destinar parte do seu imposto, estimulando a proteção às crianças, adolescentes e idosos, as atividades culturais, audiovisuais e desportivas.

Em 2023, o potencial de doação era de R$ 12,46 bilhões, contudo, os contribuintes destinaram apenas 2,28% de todo esse valor, cerca de R$ 284,51 milhões. Quem destina o valor, não paga nada além do imposto devido.

É preciso pagar um boleto da receita, ou DARF, para cada destinação, e os valores serão, depois, compensados.

Pessoas físicas podem destinar até 6% do imposto devido ou 7%, se destinado a projetos esportivos, a partir de 2023. Se a destinação for feita diretamente na declaração, o limite é de até 3% do imposto para cada fundo (crianças e adolescentes, e idosos).

Já as empresas podem destinar até 1% para cada fundo (crianças e adolescentes, e idosos), 2% para projetos esportivos e até 4% para projetos culturais ou audiovisuais (cinema).

Quarenta e cinco crianças, adolescentes e adultos com lesão cerebral ou vítimas de abandono recebem uma nova chance no lar de Santo Antônio dos Excepcionais, em Porto Alegre.

O custo dos atendimentos sai das doações que a ONG recebe por meio do fundo da criança e do adolescente. A meta é de R$ 1,5 milhão por ano, mas o lar consegue no máximo 30% deste valor.

"Se todos aqueles que têm imposto de renda pagarem, utilizarem os 3% que deveriam utilizar, o montante seria muito maior e, consequentemente, seria também um elo muito grande de aproximação daquilo que é importante para as entidades filantrópicas, que é recursos para manter tudo aquilo que é possível e que deve ser feito", explica o presidente do Lar de Santo Antônio dos Excepcionais em Porto Alegre, Édison Pontes Magalhães.

Este ano, as instituições voltadas à ajuda aos desabrigados pelas enchentes no sul do país também poderão ser beneficiadas pela destinação do Imposto de Renda. Inclusive, quem já entregou a declaração, pode fazer uma retificadora para fazer a contribuição a fundos do Rio Grande do Sul.

Esta contadora, que também destina parte do próprio imposto para as entidades, acredita que o montante só irá crescer com mais informação ao contribuinte.

"Então a gente deve pedir para os colegas contadores que realizam declaração de imposto de renda, convencer os seus clientes de fazer a destinação, porque isso é muito importante para essas entidades. Elas conseguem ajudar as crianças, os idosos", comenta a conselheira do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRC-RS), Eliane Soares.

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