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Brasil

Projeto no interior do Pará recupera áreas mineradas com o plantio de espécies nativas

Em quase 40 anos, 7.500 hectares voltaram a ser floresta; espaço tem capacidade para receber um milhão de mudas anualmente

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Mudas usadas no projeto que recupera áreas mineradas no Belém
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Um projeto, no interior do Pará, vem ganhando reconhecimento mundial, porque recupera áreas mineradas com o plantio de espécies nativas. Em quase 40 anos, o projeto já conseguiu recuperar 7.500 hectares de mata. O espaço tem capacidade para receber um milhão de mudas anualmente.

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Elas têm tamanhos, formatos e espécies diferentes, mas contam com uma missão em comum: juntas, vão se tornar uma floresta.

As mudas estão no Viveiro Florestal de Orimixá, município no oeste do Pará, a quase 900 quilômetros de Belém. Elas fazem parte de um projeto de reflorestamento ambiental de uma mineradora, que atua na região há 43 anos. O viveiro tem um hectare, o equivalente a um campo de futebol.

As sementes não são escolhidas de forma aleatória. São levadas em consideração as espécies que já estavam na região.

Após o processo de desenvolvimento das sementes, elas são levadas para uma mina, que funciona 24 horas por dia, para a extração de bauxita, minério retirado do solo e usado na produção de alumínio metálico.

Segundo o setor operacional da empresa, após a extração do minério, por meio dos maquinários, o solo é preparado novamente para que durante todo o período de inverno receba as mudas que fazem parte do processo de reflorestamento. 

Quase 100 máquinas são usadas na mina. A madeira derrubada durante a exploração também é reaproveitada. 

Um trabalho que envolve muitas mãos, renovação do meio ambiente e geração de renda para as comunidades do entorno.

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