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O Agro no ENEM

INEP diz que não há motivos para anular as questões que tratam sobre agronegócio e desmatamento na prova

O Agro no ENEM
Enem 2023 tratou do agronegócio
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A mobilização do agronegócio em relação à prova do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) só aumenta. O presidente do Inep, Manuel Palácios, afirmou que não existem razões para anular as questões. O Inep, órgão de pesquisa educacional vinculado ao MEC, declarou que não há fundamentos para anular as questões 70, 71 e 89, que abordam temas relacionados ao agronegócio e desmatamento no ENEM. O pedido de anulação foi feito por entidades do agronegócio e a Frente Parlamentar da Agropecuária, alegando que as questões contestam práticas agrícolas sem respaldo em dados oficiais, apresentando opiniões antiquadas sobre o setor.

Apesar de apresentar um viés ideológico e carecer de critérios científicos ou acadêmicos, o presidente defendeu que as questões foram elaboradas por professores universitários embasados em textos de ampla circulação na sociedade.

Esta não é a primeira vez que o setor alimentício é abordado com opiniões desprovidas de dados oficiais e científicos para os estudantes brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA)/USP no ano passado revelou que 96,3% dessas abordagens carecem de fonte científica, sendo autorais, jornalísticas e com menções negativas ao setor, ou seja, sem dados concretos.

A pesquisa, encomendada pela organização "De Olho no Material Escolar", passou a orientar gráficas, editoras, universidades e segmentos da educação a buscar informações de fontes confiáveis e técnicas para proporcionar aos estudantes um entendimento mais preciso da realidade do campo, valorizando os dados oficiais nos livros.

A Frente Parlamentar da Agropecuária pretende criar uma comissão educacional para se envolver mais em temas do calendário educacional, desde regimentos até leis, seguindo a sugestão das mães da organização "De Olho no Material Escolar". Afinal, o ENEM é uma consequência do material didático das escolas.

Este é apenas o início de uma questão maior, e todos devem se comprometer mais com o conteúdo que está sendo ensinado aos futuros brasileiros. Há uma escassez de dados técnicos e uma abundância de opiniões infundadas sobre o agronegócio.

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