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532 trabalhadores foram resgatados de situação análoga à escravidão em agosto, diz governo

Atividades com maior número de vítimas englobam cultivo de alimentos, restaurantes e oficinas de costura

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Minas Gerais, Goiás e São Paulo lideraram o ranking, com 204, 126 e 54 resgates, respectivamente | Agência Brasil
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O Ministério do Trabalho e Emprego informou, na 3ª feira (5.set), que 532 trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão no mês de agosto. Das 23 unidades federativas fiscalizadas pela pasta e por agentes de segurança, Minas Gerais, Goiás e São Paulo lideraram o ranking, com 204, 126 e 54 resgates, respectivamente.

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Entre as atividades com maior número de vítimas na área rural estão o cultivo de café (98), cultivo de alho (97) e cultivo de batata e cebola (84). Na área urbana, destacaram-se os resgates ocorridos em restaurantes (17), oficinas de costura (13) e construção civil (10).

O resgate de trabalhadores domésticos, por sua vez, chegou a 10, sendo três homens e sete mulheres. Entre elas, uma idosa de 90 anos que trabalhou por 16 anos sem carteira assinada na residência de uma empregadora de 101 anos no Rio de Janeiro. A vítima é a pessoa mais idosa já resgatada de trabalho escravo no Brasil.

Durante as ações, as equipes flagraram 26 crianças e adolescentes submetidos a trabalho infantil, das quais seis também estavam sob condições semelhantes à escravidão. Ao menos 74 do total de resgatados na operação também foram vítimas de tráfico de pessoas.

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Segundo o Ministério do Trabalho, as vítimas já receberam, aproximadamente, R$ 3 milhões em verbas rescisórias, bem como R$ 2 milhões em danos morais coletivos. O valor total, no entanto, ainda será maior, uma vez que muitos pagamentos seguem em processo de negociação com os empregadores ou serão judicializados.

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