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Brasil

"Corrupção não pode ser banalizada", diz Roberto Livianu

Presidente do Não Aceito Corrupção comentou recentes denúncias no governo de Jair Bolsonaro

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Roberto Livianu
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Presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu comentou, em entrevista ao SBT News, as recentes suspeitas de corrupção no governo de Jair Bolsonaro, envolvendo as jóias doadas ao ex-presidente por chefes de Estado. Livianu afirmou que o país vive um "momento complexo" e defendeu que a corrupção "não pode ser banalizada".

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"Vivemos um momento difícil, momento complexo. Tivemos um presidente que se apresentava ao Brasil como um homem simples, um homem que aos domingos fazia churrasco com toalha xadrez, que se servia no bandejão, mas agora muitas coisas que são conflitantes com tudo isso vêm à tona. Essas questões de jóias, Rolex [?] mostram que a realidade é bem diferente daquilo que foi apresentado", aponta. Ele cita o caso da escola de samba que decidiu homenagear o ex-governador Sérgio Cabral e acrescenta: Evidencia a quantas anda a nossa régua moral. A quantas anda a naturalização da corrupção como se fosse algo desimportante. E não pode ser. Não pode ser banalizada".

Questionado sobre o que poderia ser feito para aprimorar o combate à corrupção no país, Livianu avalia que "há um declínio em relação à punição" e cobra o presidente Lula a deixar como legado a construção de uma política pública anticorrupção. "Se o Brasil quer ocupar um assento na OCDE, que é talvez a mais importante organização multilateral do mandato do mundo, qual é a lição de casa? É combater a corrupção, proteger o meio ambiente. Dessa maneira [como está], não vamos conquistar esse espaço."

Assista à íntegra da entrevista (a partir de 52min55seg): 

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