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Pesquisadores encontram mais de 300 objetos durante escavações no DOI-Codi em SP

Material vai ser analisado na Unicamp. Mais de 50 pessoas foram mortas em antigo centro de tortura da ditadura

Pesquisadores encontram mais de 300 objetos durante escavações no DOI-Codi em SP
vestígios encontrados no DOI-Codi
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Após duas semanas de escavações e pesquisas no prédio do antigo DOI-Codi, em São Paulo, a equipe de estudiosos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) encerrou os trabalhos de arqueologia no local, que busca vestígios das violações cometidas durante a ditadura militar.

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Cerca de 350 peças foram recolhidas do prédio histórico e tombado. Esse material vai ser encaminhado para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde deve ser analisado durante 8 meses.

A ideia é montar um memorial digital e também um memorial nas dependências do DOI-Codi, para que as futuras gerações conheçam um dos mais terríveis períodos da história do Brasil.

No prédio passaram sete mil presos políticos e houve mais de 50 mortes sob tortura, segundo a Comissão Nacional da Verdade.

A equipe de pesquisadores encontrou inscrições nas paredes do centro de tortura e até dois fragmentos de cerâmica indígena, que acredita-se sejam anteriores à construção do prédio.

Presos faziam a contagem dos dias na parede do prédio | Gudryan Neufert/SBT

Além dos vestígios materiais, a pesquisa recolheu também testemunhos de quem foi preso e torturado. Um preso político, durante a entrevista coletiva, disse que vizinhos do prédio, no bairro da Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, receberam visitar esporádicas do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do DOI-Codi durante a ditadura, ameaçando quem denunciasse os gritos no local.

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