Dinheiro com registro de armas explica disputa entre PF e Exército
Especialista em segurança critica falhas da fiscalização militar mesmo com volume de recurso

Leonardo Cavalcanti
Os R$ 200 milhões arrecadados pela Polícia Federal e pelo Exército com a liberação de armas explicaria a disputa entre as duas corporações pelo controle dos registros.
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O que se disse: "Não é um volume pequeno de recursos. E isso explica a razão de o Exército e a PF não quererem largar o osso da fiscalização", diz Arthur Trindade, diretor do Instituto de Ciências Social da Universidade de Brasília (UnB) e integrante do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança (Nevis/UnB).
Fiscalização precária: durante o governo Bolsonaro o Exército mostrou falhas na fiscalização de armas, com denúncias sobre registros de CACs por criminosos. Em outubro de 2022, o Exército admitiu não ter acesso ao Sistema Nacional de Segurança Pública (Infoseg), um banco com antecedentes criminais.
Explosão de CACs: ao longo dos quatro anos do governo Bolsonaro, de 2019 a 2022, o Exército liberou cerca de 700 mil registros de caçadores, atiradores e colecionadores.
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